Nascem primeiros filhotes de leão gerados por inseminação artificial
Método pode ajudar a salvar espécies em extinção
Eles ainda são pequenos, mas já anunciam boas notícias! Dois filhotes de leão gerados por inseminação artificial nasceram no Centro de Conservação e Banco Genético Ukutula, na África do Sul, no dia 25 de agosto.
Os filhotes passaram as duas primeiras semanas de vida sob observação médica. Eles foram batizados em homenagem à veterinária responsável pelo projeto, Isabel Callealta e seu noivo, Victor.
O projeto foi o primeiro a utilizar sêmen fresco coletado do leão pai para a inseminação não cirúrgica na fêmea. O material foi introduzido na leoa através de um pequeno cano, sem que fosse necessário nenhum corte.
Segundo uma pesquisa do Centro de Conservação e Banco Genético Ukutula (UCC & Biobank, em inglês), a população de leões reduziu de 1,2 milhão no século 19 para apenas 18 mil em 2018. Embora a espécie consiga se reproduzir bem em cativeiro, a diminuição da espécie na natureza e a morte dos leões mais velhos que vivem em zoológicos pode ser uma ameaça à reprodução natural.
A intenção é que o protocolo desenvolvido para a inseminação artificial em leões com o caso de Isabel e Victor possa ser uma carta na manga para evitar a extinção da espécie. O próximo passo é tentar aprimorar as técnicas e considerar o congelamento de sêmen, que pode facilitar o processo à distância.
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