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Como lidar com os amores de Carnaval (ou o fim deles)

Durante a folia, muitos se permitem serem mais espontâneos, deixando de lado inibições

Amor de Carnaval: como lidar com o fim deles - Personare
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O Carnaval, com sua explosão de cores, música e alegria, é um período que nos convida a expressar nossos desejos mais reprimidos, a viver intensamente cada momento, e, por vezes, a nos envolver em romances tão efêmeros quanto apaixonantes.

Mas, por que alguns desses amores de Carnaval se tornam duradouros enquanto outros se desvanecem com o fim da festa?

Terapeuta e uma das maiores especialistas em amor do Brasil, Ceci Akamatsu nos oferece reflexões e caminhos valiosos sobre o assunto.

EXTRAVASANDO VERDADE

Durante o Carnaval, muitos de nós nos permitimos ser mais espontâneos, deixando de lado as inibições e pressões do dia a dia.

"Esta é a época em que nos permitimos dar vazão aos impulsos que, na nossa rotina, ficam reprimidos", explica Akamatsu.

Ao agirmos com mais autenticidade, atraímos pessoas que ressoam com nossa verdadeira essência. Segundo a especialista, isso pode dar origem a relações gratificantes, seja por um momento ou a longo prazo, pois "mais efetivamente toca nosso coração".

UMA VERSÃO DISTORCIDA DE VOCÊ

No entanto, o Carnaval também pode ser palco para que vivenciemos uma versão distorcida de nós mesmos. "É como se fossemos uma panela de pressão que explode", diz Akamatsu.

Nesses casos, tendemos a atrair pessoas que validam essa distorção, o que pode resultar em relações baseadas em exageros de sensualidade, sexualidade, ou mesmo carência.

Essas experiências, embora intensas, podem nos deixar com sentimentos de vergonha e remorso.
+ Como lidar com a traição no Carnaval

O FIM DA FOLIA

Após o Carnaval, surge a incerteza: o amor vivido nesses dias festivos perdurará? Ceci Akamatsu aconselha a manter uma mente aberta e a gerenciar as expectativas de forma saudável.

"Quando sabemos lidar com as expectativas, mesmo que a relação não vingue, esta vivência pode continuar a ser enriquecedora", afirma.

A terapeuta enfatiza a importância de estar atento às mudanças que podem ocorrer na relação e em nós mesmos ao retomar a rotina.

REFLEXÕES E CONSELHOS

Akamatsu nos convida a refletir sobre nossa postura em relação aos amores de Carnaval e, mais amplamente, sobre nossa capacidade de amar e ser feliz.
Reflita:

  • Costumo me arrepender depois do Carnaval pelos excessos cometidos?
  • Espero o ano inteiro para aproveitar este momento e o resto do ano parece bem mais sem graça?
  • Costumo sofrer com a perda do amor de Carnaval que parece perfeito, mas depois acaba sem explicação?
  • Sinto angústia em relação à superficialidade das relações que vivencio?


Caso você tenha respondido 'sim' a uma dessas perguntas, vale a pena aprofundar seu autoconhecimento para entender a sua forma de amar.

Não devemos esperar o Carnaval para ser mais espontâneos e verdadeiros, pois ao trabalhar nosso autoconhecimento e consciência, podemos viver amores mais plenos e autênticos durante todo o ano.

PARA QUE O AMOR ACONTEÇA

Em seu livro "Para que o Amor Aconteça", Ceci Akamatsu aprofunda essas questões, oferecendo orientações para quem busca entender melhor suas emoções e relações afetivas.

Se você se pegou refletindo sobre suas experiências amorosas após o Carnaval, talvez seja o momento de explorar seu autoconhecimento com o auxílio de um trabalho terapêutico.

O amor de Carnaval, com sua intensidade e brevidade, tem muito a nos ensinar sobre nós mesmos e sobre como nos relacionamos com os outros.

Ao compreendermos e aceitarmos essa efemeridade, podemos viver essas experiências de forma mais plena e, quem sabe, até mesmo transformar um amor de Carnaval em uma história duradoura.

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