De faixa a coroa
Descrição de chapéu Miss Universo

Miss Universo 2023: Brasil fica de fora do primeiro corte pela 3ª vez seguida; Nicarágua vence

Gaúcha Maria Eduarda Brechane não se classificou entre as 20 semifinalistas

Maria Brechane, a Miss Universo Brasil 2023 - Divulgação

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

A brasileira Maria Eduarda Brechane, 19, não conseguiu se classificar entre as 20 semifinalistas do Miss Universo 2023. Com isso, a gaúcha ficou fora da competição pelo título deste ano, que aconteceu na cidade de San Salvador, em El Salvador.

A nicaraguense Sheynnis Alondra Cornejo Palacios, 23, foi a vencedora da noite e é a nova Miss Universo. Ela é a primeira campeã de seu país, que nunca venceu a competição mundial, criada em 1952. Em segundo e terceiro lugares ficaram, respectivamente, as misses Tailândia, Anntonia Porsild, 27, e Austrália, Moraya Wilson, 22.

Completaram o Top 5 as misses Porto Rico, Karla Guilfú, 25, e Colômbia, Camila Avella, 28, que era uma das duas mães presentes entre as 84 candidatas deste ano. Quem passou a coroa foi a norte-americana R'Bonney Gabriel, 29, última vitoriosa na competição mundial. A 72ª edição do Miss Universo aconteceu em El Salvador.

Esta é a terceira vez seguida que a representante brasileira no concurso fica de fora do primeiro corte. Em janeiro passado, ano Miss Universo 2022, a capixaba Mia Mamede não fez o primeiro corte de 16 semifinalistas. Em 2021, a cearense Teresa Santos também parou no mesmo ponto da disputa. Já em 2020, a gaúcha Júlia Gama ficou em segundo lugar, atrás apenas da mexicana Andrea Meza.

Antes delas, a última vez que o Brasil tinha ficado de fora do primeiro corte foi em 2010, com a mineira Débora Lyra. Desde então, todas as misses brasileiras ficaram pelo menos na 20ª colocação —o número de semifinalistas variou entre 20 e 13 durante esses anos.

Se tivesse vencido, ela quebraria um jejum de 55 anos no certame, já que a última vez que o Brasil venceu foi em 1968, com a baiana Martha Vasconcellos.

Os missólogos –nome dado aos especialistas em concursos de beleza– avaliaram que Mari Brechane estava no páreo pela vitória, ao lado da tailandesa Antonnia Porsild. Com a brasileira fora, resta saber se eles acertaram a previsão com a possível vitória da Miss Tailândia.

Maria Brechane foi eleita em julho passado e, desde então, iniciou uma intensa rotina de aulas, planejamentos e decisões para obter o melhor desempenho no mundial. Natural de Rio Grande, no interior gaúcho, a miss tem ascendência indígenas e europeias, das quais herdou traços físicos. É do signo de áries, adora esportes e diz estar solteira.

A modelo é estudante de Jornalismo e desde pequena é apaixonada pelo mundo miss. Uma informação importante para os seus conterrâneos, é que ela torce para o Internacional. Ela é a 15ª representante do Rio Grande do Sul a vencer o Miss Universo Brasil em 69 edições e se preparou por dois anos para a disputa.

Com mais de 130 mil seguidores nas redes sociais, considera que ser Miss Brasil é "como ser uma diplomata, pois carrega consigo as causas e diversidades do país". Sua inspiração é a conterrânea Iêda Maria Vargas, que foi a primeira brasileira a vencer o Miss Universo, em 1963.