Na década de 1880, Hans Jakob Schmid trabalhava com litografias em Zurique e aperfeiçoou um processo de colorização de negativos em preto e branco que foi batizado de fotocromo.

Estas fotos ficaram muito populares no fim do século 19 e começo do século 20.

O museu Swiss Camera Museum de Vevey, na Suíça, mostra alguns dos milhares de exemplares produzidos na exposição "A Tour of the World in Photochromes" ("Uma Volta ao Mundo em Fotocromos", em tradução livre).

Depois o negativo preto e branco era aplicado sobre chapas e impresso com cor em papel seguindo técnicas de litografia.

Os fotocromos se popularizaram tanto que a empresa em que Hans Jakob Schmid trabalhava patenteou o processo em janeiro de 1888 e, no ano seguinte, fundou a companhia Photochrom Co. para comercializá-los.

Várias fotos foram produzidas especialmente para serem transformadas em fotocromos para a empresa em Zurique.

Outras eram compradas pelos suíços de fotógrafos como Félix Bonfils, Jean-Pascal Sébah, William Henry Jackson, entre outros. Elas ganhavam cores posteriormente.

Os fotocromos vinham em vários formatos e eram comercializados em álbuns ou sozinhos.

O sucesso destas imagens coloridas foi tanto que ultrapassou as fronteiras da Suíça e, em 1911, havia cerca de 10 mil exemplares em circulação.

Inicialmente a qualidade e o realismo das imagens chamaram a atenção do público. Mas o aumento no turismo no final do século 19 também contribuiu para a popularidade do fotocromo.

Para atender a tanta demanda por imagens coloridas de lugares distantes, a companhia suíça teve que abrir filiais, uma em Londres e outra em Detroit, nos Estados Unidos.

Refletindo a popularização do turismo, um dos formatos mais populares para venda do fotocromo era o de cartão postal.