A partir de amostras de DNA, cartazes 'deduram' o rosto de quem joga lixo na rua
Uma ideia digna do futuro distópico de "1984", de George Orwell, acaba de se tornar realidade em Hong Kong.
Para estimular as pessoas a não jogarem lixo na rua, uma ONG local fez uma parceria com a agência publicitária Ogilvy & Mather para coletarem o DNA de algumas amostras de lixo encontradas no chão e, a partir delas, recriar o possível rosto dos infratores.
A reconstrução não é perfeita, mas é possível deduzir o sexo, os ancestrais (se a pessoa é asiática ou negra, por exemplo), a cor da pele, do cabelo, dos olhos, se tem ou não sardas... Entre outras características.
Para descobrir a idade, que não está no DNA, os pesquisadores usavam estatísticas demográficas a respeito do lixo, levando em consideração se adolescentes fumam mais um tipo de cigarro, por exemplo, ou crianças comem mais um tipo de doce.
Os rostos reconstruídos foram estampados em cartazes em lugares públicos da cidade (especificamente, em 10 estações de metrô e na própria "cena do crime").
A campanha se chama "O Rosto do Lixo".
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