Garota de 17 anos se alimenta apenas de batata frita devido a 'fobia' de outras comidas
Jennifer Radigan, 17, se alimenta basicamente de batatas fritas e queijo, todos os dias, há cinco anos.
Ela afirma que sente enjôo só de pensar em comer outras coisas, como carne e vegetais. Jennifer contou sua história ao jornal inglês "Daily Mail".
A jovem, que vive na Escócia, afirma que não consegue terminar uma refeição completa há anos. Ocasionalmente, ela estende sua dieta a macarrão ou batatas cozidas.
Jennifer, que sofre da "fobia" desde os 12 anos, conta que tinha vergonha e ficava sem comer nada na escola, e depois mentia para os pais dizendo que tinha almoçado.
A doença dela se chama "distúrbio alimentar seletivo" e causa ansiedade e náusea ao ver alimentos novos ou estranhos.
Por causa do distúrbio, a garota é muito magra e frequentemente desmaia em público.
"Isso afeta minha vida diariamente, não só socialmente, na hora de comer com outras pessoas, mas também pelos sintomas e problemas de saúde que isso acarreta", desabafou a jovem.
"Eu costumava viver à base de frango, mas agora o cheiro me enjoa. Sinto que quanto mais velha fico, menos comidas me dão apetite. Não consigo viver um dia sem me sentir completamente exausta. É um inferno".
Jennifer sempre foi uma criança de pouco apetite, mas só percebeu que tinha algo realmente errado com seus hábitos alimentares aos 16 anos, quando, no seu primeiro dia de trabalho, ela desmaiou e bateu a cabeça no chão de concreto. Foi neste momento que ela decidiu procurar ajuda médica e descobriu ter deficiência em ferro e vitamina B12.
"Não há nada pior do que ter um prato bonito à minha frente e quando vou comer o primeiro pedaço, eu simplesmente não consigo. Não importa o quanto eu queira comer, não consigo. Sempre tive problemas com carne. A gordura em volta é muito nojenta", desabafa.
A mãe de Jennifer se diz assustada com os hábitos alimentares da filha. "Tem épocas que ela parece melhorar um pouco, mas depois piora. Para falar a verdade, a fobia começou quando ela era criança e já evitava carne vermelha".
A mãe disse que está disposta a ajudar a filha a superar seu distúrbio.
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