Autor de 'Novo Mundo', ambientada no Brasil colonial, diz que novela tem 'muitos pontos de contato com os dias atuais'
A novela "Novo Mundo", que estreia dia 22, tem a intenção de "tirar o espectador da realidade atual e transportar para outro século", diz o diretor da nova trama das seis da Globo, Vinícius Coimbra. "Espero que isso faça bem para as pessoas", completa.
"A TV ainda é o único entretenimento de milhares de pessoas", explica Thereza Falcão, autora da novela. Alessandro Marson, que divide o trabalho com ela, conclui: "A trama tem muitos pontos de contato com os dias atuais. Queremos contar uma história de otimismo".
Thereza explica o motivo de dividir o protagonismo entre o casal que realmente existiu (Dom Pedro e Leopoldina, vividos por Caio Castro e Letícia Colin) e o fictício (Joaquim e Anna, interpretados por Chay Suede e Isabelle Drummond): "Também queremos mostrar a participação dos anônimos na construção desse país".
Para dar a essa viagem no tempo clima de realidade, os atores tiveram que se dedicar: "Eles toparam se enfiar nisso, estudar muito e falar com sotaque, que os expõe bastante". Os personagens, além de portugueses e brasileiros, vêm da Áustria, Alemanha, Itália e África, entre outros lugares. Todos tiveram cuidadoso trabalho de prosódia.
*O jornalista viajou a convite da Globo
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