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Quarto colocado no 'MasterChef', Cristiano achou injusta repescagem de Izabel

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"Não sei ser político", confessou o baiano Cristiano, quarto colocado no "MasterChef Brasil" (Band), no "TV Folha ao Vivo" desta quarta-feira (16).

Torcedor declarado de Raul, ele não fez questão de esconder a frustração com a vitória de Izabel, anunciada ontem.

"Se eu disser que comemorei, estarei sendo hipócrita. Eu estava torcendo para o Raul. Mas se ela ganhou, foi porque mereceu", pondera Cristiano, que chegou a ter desavenças com a campeã durante o programa.

Segundo ele, a edição do reality não deixava claro o contexto das brigas. Cristiano também culpou a própria sinceridade e a falta de demagogia por ter saído do programa com fama de grosso. "Muita gente elogiou minha autenticidade, mas teve gente me achando briguento. Acho que brasileiro não gosta que a gente fale a verdade", conta.

Questionado se mudaria algo na dinâmica do programa (como Fernando, que queria que fosse por pontos corridos), Cristiano alfinetou: "Achei injusta a repescagem. Não teve repescagem para mim, não teve para ninguém, porque teve para ela?".

Ele se referia à campeã Izabel, que foi eliminada na prova da lasanha e voltou ao programa numa prova de repescagem, já prevista no calendário do reality.


JANTAR PARA O PREFEITO

A vida pós-MasterChef não está nada mal para o ex-agente de trânsito: ele está cozinhando em eventos e jantares particulares, pelos quais cobra cerca de R$ 2 mil para 25 pessoas.

Até na casa do prefeito Fernando Haddad (PT-SP) Cristiano já cozinhou. Também estão no plano eventos beneficentes, pelos quais ele e outros ex-colegas de reality não vão cobrar nada. Para esses eventos maiores, um indica o outro: Cristiano já foi chamado por Lucas e Carla e já chamou Raul e Fernando.

Voltar para sua Porto Seguro (BA) ainda não está nos planos —a não ser no próximo show de Ivete Sangalo no Axé Moi, casa de eventos famosa da cidade, em que será o cozinheiro da diva do axé.

Cristiano explica que a região, apesar de turística, é muito menos atrativa que São Paulo para quem planeja abrir um negócio. "Um condomínio em Alphaville tem mais gente que uma cidade inteira da Bahia".


Cristiano e os colegas, com exceção de Jiang, ainda têm seis meses de contrato com a Band pela frente. O contrato os impede de cozinhar qualquer receita criada por eles próprios no reality. Cristiano afirma que "dá um jeito", mudando algum detalhe da receita. "Não posso fazer o frango a tucupi, faço com pato. Ou uso maçã no lugar", exemplifica.

Enquanto isso, tem dado entrevistas em rádios e emissoras do grupo Bandeirantes. "Tenho que colher os frutos enquanto ainda der", diz ele sobre o rescaldo do reality e do marketing pessoal.

CORDON BLEU

Cristiano confessa que, caso fosse o vencedor do reality, talvez abrisse mão do curso de gastronomia na Cordon Bleu, a principal escola do ramo em Paris —parte do prêmio, que ainda inclui um troféu, um carro zero e R$ 150 mil.

"Acho que a Izabel vai [fazer o curso] porque o pai dela tem condições, né. Eu não sei se teria. Não é qualquer um que pode ficar fora do país por três meses, eu tenho contas para pagar, aluguel", confessa.

INFECÇÃO EM MANAUS

Para quem ficou com a pulga atrás da orelha no episódio em que Cristiano passou mal, ele explica: foi uma infecção intestinal adquirida após a viagem para Manaus, para uma das provas. Ana Paula Padrão e um cinegrafista tiveram os mesmos sintomas e precisaram se afastar do programa por alguns dias.

Cristiano chegou a ficar um dia inteiro internado, e perdeu uma das provas. Na edição, a Band fez mistério: não explicou direito a ausência dele nem da apresentadora, causando especulações.

INSTINTO

Cristiano admite que não é muito bom com estudo: ele se saiu melhor no "MasterChef" nas provas em que seguiu seu "feeling". "A única prova em que estudei, rodei", lembra ele. Era uma calda de vinho reduzido. Já na prova do suflê, ele deu pura sorte —ou bênção, como prefere chamar: sem saber de nada, assistiu a um vídeo sobre suflê no carro, a caminho da prova. Acabou elogiadíssimo pelo chef Jacquin, que disse que o suflê lembrou sua infância na França. O mais estudioso do grupo, segundo o baiano, era o polêmico Fernando.

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