Televisão

Diretor de 'Amor e Sexo' afirma que programa não vai falar sobre 'bizarrices'

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

A equipe de "Amor e Sexo" (Globo) prefere manter o mistério sobre as brincadeiras que serão exibidas no primeiro episódio da oitava temporada, que estreia nesta quinta-feira (9).

Em entrevista ao "F5" após a gravação do primeiro episódio da temporada, o diretor Ricardo Waddington explicou que prefere manter a surpresa para não ser copiado por outros programas ao vivo, em especial pelo fato de o programa ser gravado com uma semana de antecedência.

"Incomoda se a gente tá ralando há três, quatro, cinco meses para fazer uma coisa e antes de entrar no ar aparece em outro lugar. Se aparecer depois, tudo bem. O problema é antes, por que a gente é gravado. Tem muito programa ao vivo que tem esse DNA de brincadeiras. Apesar de que não tem nenhum programa hoje que trate de sexualidade como o 'Amor e Sexo'", afirma Waddington.

O programa, a princípio, seria encerrado na sétima temporada, em 2013, mas, devido à boa repercussão junto ao público daquela que seria a temporada final, a equipe resolveu estender um pouco mais a sobrevida do programa.


"Aquela seria mesmo a última temporada, não foi um blefe, mas não se joga um sucesso fora. A vontade foi mesmo do público. A gente respeitou uma ótima receptividade da última temporada. Foi muito em cima disso que a gente ficou com pena de terminar", explica o diretor, que também adiantou que o programa poderá ser repaginado para uma nova temporada.

Na época, um dos argumentos apresentados para o fim do programa era a escassez de novas abordagens sobre o tema da sexualidade, uma situação que continua na atual temporada. A equipe do programa afirma que não sofre nenhum tipo de censura na escolha dos assuntos que serão abordados, apenas procura regular pelo "bom senso".

"Nós não falamos de patologias e bizarrices. Apesar ser exibido no horário mais solitário na televisão aberta, esse é um programa que é visto por famílias, principalmente por casais. Então, para investir nessa seara das patologias e das bizarrices, tem que ir de uma maneira séria ou de uma maneira esclarecedora, para informação. Mas na brincadeira, o programa não toca e não tocará", despista o diretor.

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem

Últimas Notícias