Isis Valverde será mocinha 'durona' em primeira novela como protagonista
Encarando seu primeiro papel como protagonista em "Boogie Oogie", Isis Valverde quer fazer de sua Sandra uma mocinha "durona".
Logo nos primeiros capítulos, Sandra vai passar por uma tragédia ao perder o noivo, Alex (Fernando Belo), no dia do casamento, depois que o rapaz sofrer um acidente ao tentar resgatar o piloto Rafael (Marco Pigossi) das ferragens de um avião caído. Depois, mais dissabores aguardam a mocinha, como a descoberta de que foi trocada ainda na maternidade e que, na verdade, é filha de um casal rico.
Para Isis Valverde, as várias nuances da personagem são o que a tornam interessante, fugindo o padrão de mocinha sofredora de trama das 18h.
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"A Sandra me chamou a atenção por ser uma colcha de retalhos. Ela tem um drama denso, mas tem uma pitada de comédia presente em volta dela e eu tenho que tentar conviver com essa comédia, por que se não meu personagem fica totalmente fora da trama. Nunca tinha vivido um personagem com um drama tão intenso e uma leveza de comédia. Uma hora ela quer vingança, outra, está com raiva. Não é aquela mocinha água choca."
O papel de protagonista em "Boogie Oogie" serviu como uma volta por cima para Isis após um começo de ano difícil. Depois de ser apontada como affair de Cauã Reymond, seu par na minissérie "Amores Roubados", a atriz ainda sofreu um acidente de carro, que a obrigou a usar um colar cervical por três meses. Antes do início das gravações de "Boogie Oogie", o diretor Ricardo Waddington chegou a falar que tinha de ter cuidado na hora das gravações, pois qualquer movimento de cabeça errado poderia ser fatal para Isis. Mas a atriz desmentiu essa versão.
"Mentira isso, já estou ótima. A gravação está indo a mil, uma loucura. Eu nunca tinha feito uma protagonista de novela, um papel importante assim. Agora não tenho tempo de respirar. Chego, gravo, vou para casa, durmo, decoro texto", disse a atriz.
Para entender a época em que se passa a novela, Isis pesquisou a moda, a música e a política do final dos anos 1970, além do clima de festa que contagiava a juventude do período. Um detalhe que chamou sua atenção foi a situação das mulheres há 35 anos, tema que será discutido em "Boogie Oogie" por meio de sua personagem.
"A mulher não tinha voz ativa naquela época, dependia de um homem para sobreviver. Quando esse homem morre, além do amor da vida dela ir embora, o futuro vai embora. Ela não é uma menina afortunada em dinheiro. E ela quer ser independente, tem um sonho. Só que, nessa época, isso dependia do outro", completou.
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