Torcer por Ninho de "Amor à Vida" é desperdiçar energia, diz ator Juliano Cazarré
Juliano Cazarré se despede nesta semana de Ninho, seu personagem em "Amor à Vida" (Globo).
O papel passou por diversas mudanças ao longo da trama de Walcyr Carrasco.
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Foi de aventureiro do bem a pintor bem-sucedido, mas acabou se tornando um assassino cruel. No caminho, sofreu forte rejeição do público.
Questionado sobre o que espera de Ninho, nos últimos capítulos, ele diz não ter grandes expectativas.
"Não espero nada. Eu não desejo nada, o que vier eu faço. Quero fazer cena boa. Não importa se for uma cena de redenção, quero fazer uma boa redenção", afirmou ao "F5".
"Se ele morrer, quero fazer uma bela morte. Se ele vai preso quero fazer uma bela prisão. Se ele vai ficar louco, quero fazê-lo bem louco. O que o Walcyr escrever, vou fazer da melhor forma. Até por que não adianta torcer, é desperdiçar energia à toa. O que chegar é o que eu vou fazer", disse o ator.
O "F5" adiantou que Ninho vai tentar se redimir de seus crimes na reta final da trama.
Após ser esfaqueado por Aline (Vanessa Giácomo) e ser dado como morto pela vilã, ele vai se recuperar e denunciá-la à polícia.
Cazarré também comentou a exibição do filme "Serra Pelada" em formato minissérie na Globo, que foi ao ar na semana passada.
"Encarei com entusiasmo.O público teve a chance de conhecer dois trabalhos meus diferentes, duas construções de personagens diferentes, dois jeitos de olhar. Achei bom, na reta final da novela, ainda poder apresentar um trabalhinho novo antes de descansar um pouco."
Na atração de Heitor Dhalia, ele interpretou o garimpeiro Juliano, que se envolve com a prostituta Tereza (Sophie Charlotte).
"O Juliano era um personagem que se defendia. Ele podia parecer que estava errado, mas ele estava pensando de um jeito. Já o Ninho não, a gente nunca sabe o que ele tá pensando e ele é arrastado para os planos dos outros. O Juliano agia, o Ninho é coagido."
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