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Tony Goes

Faltou "pegada" ao André do "BBB13"

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Algumas colunas atrás, eu mandei um alerta para as mulheres do "Big Brother Brasil" (que evidentemente não chegou nelas): tomem cuidado com o André, meninas.

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Depois de um começo meio murcho, o belo modelo capixaba estava colocando as manguinhas de fora. Fernanda dobrou suas barreiras e conseguiu formar um casal com ele, o que parece ser requisito indispensável para vencer o "BBB".

O rapaz também parecia muito focado no jogo. De porte atlético, sempre ia bem nas provas de resistência (e, num gesto de galanteio, ainda desistiu de uma delas para dar a vitória à amada).

Também se preocupou em despachar para o paredão os jogadores que percebia como seus mais fortes rivais. Conseguiu se livrar de Marcello, mas não de Nasser.


Frustrado por finalmente ter sido emparedado, André acusou o gaúcho de ser "o melhor jogador" desta edição. Nasser reagiu com pasmo: como é que tem gente que ainda acha que ser bom jogador no "BBB" é ruim?

Mas alguma coisa não funcionou na estratégia de André. O público não se comoveu com sua paixão tardia por Fernanda: talvez para puni-lo por ter ficado tanto tempo em cima do muro, ele foi eliminado nesta terça-feira (19) com quase três quartos dos votos.

O que faltou para se tornar um vencedor? Muita coisa: "pegada", carisma, senso de humor. Se tivesse se comportado como o proverbial "macho-alfa" que costuma vencer o "reality", André provavelmente teria ido mais longe.

Sei não, mas desconfio que o verdadeiro "macho-alfa" desse "BBBcrazy" é Fernanda. A moça é hábil manipuladora. Adora se fazer de vítima, joga uns contra os outros e ainda dá um jeito de sair bem na foto. Sem que ninguém se dê conta, dita o ritmo do jogo.

Ontem, após a saída de André, lançou mão de mais um golpe de marketing: criou um boneco para representar o namorado defenestrado. Emoção sincera ou uma tentativa canhestra de repetir a tática que levou Kléber Bambam à vitória?

De qualquer forma, respeito a esperteza da bela mineira. Fernanda está conseguindo se equilibrar na tênue linha que separa o confinado que se "entrega", sem medir as consequências, do jogador cínico e calculista.

Não é a minha favorita, mas acho até que merece ganhar.

Tony Goes

Tony Goes (1960-2024) nasceu no Rio de Janeiro, mas viveu em São Paulo desde pequeno. Escreveu para várias séries de humor e programas de variedades, além de alguns longas-metragens. Ele também atualizava diariamente o blog que levava seu nome: tonygoes.com.br.

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