Tony Goes

Racha entre calouros e veteranos deixa o "BBB13" mais divertido

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É justo que ex-participantes voltem a competir no "Big Brother Brasil", ainda mais ao lado de novatos? É claro que não. Os veteranos não só já têm as manhas do jogo, como também a simpatia de boa parte do público.

Dhomini diz que sua primeira experiência sexual foi com uma égua
Bambam tem dificuldade em ler instruções de prova no "BBB13"
Andressa conta que ganhou os seios em concurso
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Dois dos que estão no "BBB13", inclusive, venceram suas respectivas edições - Bambam, a primeira, e Dhomini, a terceira, quando o programa ainda estava em sua tenra infância. Sacanagem, né?

Mas, vem cá, quando é que o "BBB" foi justo? Nem tem como ser: todo ano, inevitavelmente, milhares de pré-candidatos que sonham com fama e fortuna são sumariamente limados na seleção.

E é verdade que o programa ficou ruim quando tentou fazer um arremedo de justiça social. A audiência se apiedou das histórias de vida dos "brothers" e "sisters" que entraram na casa por sorteio, dando a eles vitórias imerecidas.

Mal começou o "BBBcrazy" e a presença dos experientes já está dividindo a "nave" (adoro esse termo cafona) em duas tribos. Nem era para menos: todos os reincidentes se conheciam de outras paradas, apesar de só dois terem participado da mesma edição (Elieser e Anamara, no "BBB10").

Os seis passaram boa parte dos últimos anos numa espécie de pós-"BBB", fazendo presenças VIP em eventos provincianos ou exibindo os dotes físicos em revistas e programas "pornô leve", na imortal definição do simpático Nasser.

Já estou torcendo por este gaúcho, que venceu a primeira (e, como sempre, cruel) prova de resistência sem quase apagar o sorrisão do rosto. Minha outra queridinha é a carioca Aline: lindíssima, desinibidíssima e provável protagonista de futuros barracos. Os demais ainda não me causaram maiores impressões.


Por enquanto, a produção está incentivando o racha interno: a prova do líder de ontem, que jogou um grupo contra o outro, não foi exatamente bolada para fortalecer laços de amizade.

Mas estes vão acontecer, assim como as rixas e as alianças táticas. Fani e Nasser foram dos tapas verbais durante a prova de resistência a um beijo de verdade (se bem que selinho) dentro da piscina. Fernanda já é alvo de galanteios de vários "brothers", interessados em começar o quanto antes um namoro lá dentro e assim comover o público.

Ah, e antes que me acusem de ser parcial, já vou avisando: sou mesmo. A única maneira de acompanhar o "BBB" é se envolvendo. Escolhendo alguém porque sim, sem mais delongas, e torcendo descaradamente por ele. Pois é, o mundo aqui fora é ainda mais injusto que o lá de dentro.

Moral da história: "BBB" não tem que ser generoso com os concorrentes, mas divertido para o espectador. E, pelo menos na primeira semana, esta 13ª versão está sendo. Alô, alô, graças a Deus.

Tony Goes

Tony Goes (1960-2024) nasceu no Rio de Janeiro, mas viveu em São Paulo desde pequeno. Escreveu para várias séries de humor e programas de variedades, além de alguns longas-metragens. Ele também atualizava diariamente o blog que levava seu nome: tonygoes.com.br.

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