Kesha desistiu, nesta segunda-feira (1º), do processo que movia na Justiça da Califórnia, nos EUA, no qual acusava o produtor musical Dr. Luke de tê-la abusado fisicamente e sexualmente.

No começo do ano, o produtor, cujo nome real é Lukas Gottwald, negou as acusações.

Segundo Daniel Petrocelli, advogado da artista, o objetivo dela, longe da Justiça, é ter mais tempo para se concentrar em retomar sua carreira musical —ela está praticamente há quatro anos sem lançar novas obras.

Ele afirmou que a cantora recentemente entregou 28 novas músicas à Kemosabe Records, gravadora de Dr. Luke, e à Sony, e espera que novos singles e álbuns saiam em breve.

"Nós dissemos à Sony [proprietária da Kemosabe] que Kesha tem muita vontade de lançar novas obras o quanto antes", declarou o advogado em um comunicado.

No começo do ano, a Justiça de Nova York já havia negado o pedido da artista de se livrar do contrato que tinha com a Kemosabe. Ela está recorrendo da decisão.

Pelo Instagram, Kesha explicou que, apesar da desistência em Los Angeles, o outro processo segue em frente.

"Vou continuar minha luta em Nova York. Obrigada a todos vocês pelo apoio, que tem sido muito bonito e sou muito grata a ele. Não sei onde eu estaria sem todos vocês", afirmou.

Ela também disse que a luta nos tribunais californianos a estava deixando esgotada. "Preciso voltar a produzir a minha música. Tenho muito a dizer. Esse processo é tão pesado no meu espírito, que uma vez já foi livre, e eu só posso rezar para um dia voltar a me sentir feliz", completou.

Em um comunicado enviado à imprensa dos EUA, Christine Lepera, advogada do produtor musical, declarou que a cantora desistiu do processo porque "não tinha chances de vencer".

A Sony já havia dito que ela poderia trabalhar com um novo produtor musical, não mais Dr.Luke.

No começo do ano, Kesha lançou uma nova versão da música "True Colors", em parceria com o produtor Zedd.