A repercussão do caso de Kesha nas redes sociais deve acarretar no afastamento do produtor Dr. Luke, segundo o site "The Wrap".

Nas últimas semanas, o drama da cantora ganhou uma forte campanha na internet, a #FreeKesha, que foi reproduzida até no Brasil. Artistas como Lena Dunham, Lady Gaga, Adele e Taylor Swift fizeram manifestações em favor da colega.

A publicação informou nesta quarta-feira (9) que a Sony cedeu à pressão popular e decidiu desligar Luke, a quem Kesha está presa por contrato e acusa de abuso sexual. A informação é dos organizadores de um protesto que seria realizado na sexta-feira (11) em frente à sede da gravadora em Nova York.

"Não posso estar mais feliz pela Sony ter finalmente atendido aos pedidos de mais de 223 mil pessoas que assinaram o abaixo-assinado pedindo que a empresa valorize mais o bem estar dos artistas do que o lucro", disse Michael Eisele, autor da petição.

"A Sony ter cortado relações com Dr. Luke significa que nosso movimento deixou sua marca. Nosso protesto na sexta ainda está de pé, mas agora será uma comemoração e agradecimento à empresa por ter dado oportunidade a uma mulher que lutou tanto por sua liberdade criativa", encerrou o ativista e fã da cantora.

A ação de Kesha contra Dr. Luke (Lukasz Gottwald), que também envolve a gravadora, continua nos tribunais. Ela o acusa de drogá-la, estuprá-la e instigar seus distúrbios alimentares durante o tempo em que trabalharam juntos, o que tornaria traumático e impossível continuar trabalhando com ele.

outro lado

À "Rolling Stone", o advogado de Luke negou o afastamento e disse que o produtor "tem ótima relação com a Sony" e que seus representantes estão em contato direto com os executivos mais altos da gravadora, garantindo que este assunto não foi discutido. Procurada, a Sony se recusou a comentar o assunto.