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Andressa Urach ficará cerca de dois anos com bumbum assimétrico, diz médico

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Andressa Urach, 27, foi submetida a uma nova cirurgia neste domingo (1º) para a retirada de mais uma leva de hidrogel e metacril, que ela injetou no bumbum em 2012.

Na última sexta-feira (27), Andressa sentiu fortes dores na coxa esquerda e foi internada novamente, desta vez em São Paulo, no hospital Alvorada.

O Dr. Felipe Tozaki, cirurgião plástico que está cuidando do caso dela em São Paulo, explicou ao "F5" como foi feito o procedimento para drenagem da infecção e retirada dos preenchedores.

"A inflamação que ela tinha na coxa esquerda subiu para o glúteo esquerdo. Fizemos ultrassom e tinha uma coleção líquida na região. Ela estava com muita dor, então indiquei uma drenagem cirúrgica para colher a secreção", explicou Tozaki.

Porém, quando foi aspirar a secreção, Tozaki percebeu que a região estava muito rígida e achou melhor abrir a pele para retirar parte dos preenchedores. "Tinha muito PMMA [metacril] e hidrogel. Muito", enfatiza.

"Tirei um pouco desse material, lavei, limpei bastante a região e deixei um dreno para colher a secreção", explica ele.

Andressa ainda ficará de cinco a sete dias internada, com um dreno no glúteo e recebendo antibiótico na veia. A equipe médica também aguarda os resultados dos exames, para saber se ela não está mesmo infectada por nenhuma bactéria.

Segundo o médico, essa secreção ainda não é infecciosa. Trata-se de um seroma, secreção natural que o corpo produz quando rejeita algum material estranho.


"É um líquido claro, aguado, meio amarelado. É uma proteção natural que nosso corpo produz quando rejeita alguma prótese ou material, e sai por furinhos na pele. Mas no caso dela não estava saindo, e quando fica parado é perigoso, porque bactérias podem aparecer", explica o Dr.

Mas ele tranquiliza os fãs: o estado geral de Andressa é bom. "O estado dela é ótimo. Resolvi agir logo, antes que pudesse acontecer uma infecção bacteriana. Agi de forma preventiva", explica ele sobre a cirurgia.

BUMBUM DESIGUAL

Sim, assegura o Dr. Felipe, Andressa ficará com o lado esquerdo do bumbum menor do que o direito. Como apenas o lado esquerdo inflamou, os médicos preferem não interferir no direito, que por enquanto não apresentou nenhum problema.

"O mais importante neste momento é cuidar da saúde e da vida dela. A parte estética a gente resolve depois", explica.

As soluções propostas por ele são um enxerto de gordura do próprio paciente, que não oferece riscos de rejeição, ou uma prótese de silicone, que também é um método seguro.

Mas as intervenções só poderiam ser feitas dentro de um ou dois anos, quando Andressa estiver totalmente fora de perigo. Tirar os preenchedores do lado direito não está entre as opções do Dr. Felipe.

"Mexer nisso aí é como mexer numa colmeia de abelha. Se tá quieto, é melhor não mexer", esclarece ele, em bom português.

"É impossível retirar totalmente esses materiais [hidrogel e metacril]. Eles ficam entre a pele, no músculo, na gordura. Não sai tudo. Tirei uma boa parte hoje, mas ainda tem", explica. "Ela sabe que isso é uma bomba-relógio".


VEJA A CRONOLOGIA DO CASO

2009

Andressa aplica cerca de 1 litro de hidrogel nas coxas (500 ml em cada), para deixá-las mais grossas. Anos depois, ela revelou que também já havia aplicado metacril (PMMA).

2012

Andressa faz novas aplicações de hidrogel e metacril, desta vez no bumbum.

julho de 2014

O corpo de Andressa começa a rejeitar o hidrogel. Ela tem febre, dores muito fortes e é submetida a uma lipoaspiração para retirar o produto, mas ainda ficam resíduos.

28 de novembro de 2014

Ainda sentindo dores, ela é submetida a nova cirurgia para tentar remover os restos que ficaram do hidrogel.

30 de novembro de 2014

Andressa chega na casa da mãe, em Porto Alegre, com muita dor e mal estar. Por volta das dez da noite, começa a ter vômitos e desmaios e é levada às pressas para o pronto-socorro do hospital Conceição, onde é internada.

1º de dezembro de 2014

No hospital, Andressa é submetida a nova cirurgia para retirar os resíduos do produto e encaminhada à UTI, onde fica sedada recebendo antibióticos fortes para tentar combater a infecção.

3 de dezembro de 2014

Ainda na UTI, apresenta leve melhora e volta a respirar sem a ajuda de aparelhos.

11 de dezembro de 2014

Ainda na UTI, ela faz transfusões de sangue para repor o sangue perdido nas cirurgias.

12 a 23 de dezembro de 2014

Segue internada na UTI, fazendo fisioterapia e tratando a infecção.

24 de dezembro de 2014

Andressa recebe alta e vai para casa, passar o Natal com a família.

7 de janeiro de 2015

Andressa é internada novamente com quadro de infecção causado por uma nova bactéria. É liberada no mesmo dia.

27 de fevereiro de 2015

Após dois meses se recuperando em casa, Andressa sente fortes dores e é novamente internada em São Paulo, no hospital Alvorada.

1º de março de 2015

Andressa é submetida a nova cirurgia para retirada do hidrogel e metacril do glúteo esquerdo.

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