Mistério sobre a morte do famoso urso polar Knut é finalmente desvendado
Pesquisadores alemães finalmente desvendaram o mistério sobre a morte repentina, em 2011, do urso polar Knut, astro do zoológico de Berlim, que sofria de uma doença até então desconhecida, anunciou o Instituto para Pesquisas sobre Animais Selvagens (IZW).
Knut conquistou o mundo com sua história de abandono e tem um monumento em sua homenagem dentro do zoo. Ele morreu por conta de uma encefalite causada por uma doença autoimune, que até pouco tempo era conhecida apenas entre os humanos, segundo o neurologista Harald Prüss.
Realizada imediatamente após sua morte, em 19 de março de 2011, a necropsia do urso de 4 anos revelou uma infecção no cérebro, mas não foram determinadas as causas.
De acordo com Harald Prüss, esta enfermidade afeta o sistema imunológico e destrói as células nervosas.
Depois de ter detectado nos humanos, os cientistas desconfiaram que também poderia afetar os grandes mamíferos.
Knut, o primeiro urso nascido em cativeiro em 30 anos no zoológico de Berlim, virou astro internacional e gerou milhões de euros em contratos publicitários e comercialização de produtos com seu nome.
Ele nasceu em 5 de dezembro de 2006 e comoveu o mundo com seu aspecto de bichinho de pelúcia. Foi abandonado pela mãe pouco depois de nascer e adotado, cuidado e alimentado com mamadeira por um funcionário do zoo que se tornou praticamente sua mãe postiça.
Mais de 500 jornalistas do mundo todo assistiram a sua primeira saída oficial em público, em 23 de março de 2007.
A fotógrafa americana Annie Leibowitz o imortalizou na célebre revista Vanity Fair.
Várias personalidades, como o ator Tom Cruise, viajaram à Alemanha para ver o ursinho.
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