Um vídeo divulgado nesta quarta-feira (29) pela Associated Press mostra o leão Cecil, o mais querido do Zimbábue, antes de ser morto por um caçador norte-americano. O animal era considerado ícone do país e sua morte gerou grande repercussão nesta semana.

O responsável pela caça do bicho foi identificado nesta terça (28) pela organização Conservação do Zimbábue como Walter James Palmer, um dentista de Minneapolis (EUA), suspeito de ter pago US$ 50 mil (cerca de R$ 167 mil) para caçar Cecil.

Ele teria usado um animal morto para atrair o felino para fora do Parque Nacional Hwange e, então, acertá-lo com uma flecha.

O primeiro disparo, no entanto, não foi suficiente para matar Cecil, que caminhou agonizante pelo parque durante 40 horas.

Quando o encontraram, os caçadores descobriram no leão uma coleira com um GPS, utilizado para estudos científicos da Pesquisa de Leões de Hwange. Sem sucesso, eles tentaram tirar o equipamento antes de acabar com a vida do leão, para não deixar pistas.

O GPS localizou o exato ponto onde Cecil morreu. A organização encontrou apenas seu corpo, decapitado e sem pele. Os caçadores levaram a pele e a cabeça como troféu. A entidade afirma que a caça foi ilegal.

Cecil tinha 13 anos, era o maior leão da região e atração turística no país.