Aviso
Este conteúdo é para maiores de 18 anos. Se tem menos de 18 anos, é inapropriado para você. Clique aqui para continuar.

Você viu?

Boxeadora argelina que teve gênero contestado muda visual; veja antes e depois

'A aparência não revela a essência de uma pessoa', escreveu ela em suas redes

Antes e depois da boxeadora Imane Khelif - Reuters/Instagram
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

A boxeadora argelina Imane Khelif, 25, atual campeã olímpica do peso meio-médio, mudou o visual. A atleta que nos Jogos teve o gênero contestado publicou em suas redes sociais o resultado da transformação de cabelo e maquiagem.

O salão que proporcionou a ela a mudança de estilo publicou um texto sobre a argelina. "Para conseguir sua medalha, ela não teve tempo a perder em salões de beleza ou fazendo compras. Ela nunca sentiu a necessidade de se adequar a esses padrões para afirmar sua existência", diz parte da postagem.

"Sua mensagem é muito mais profunda: a vestimenta não faz um monge e a aparência não revela a essência de uma pessoa. Ela pode ser feminina e elegante quando quer, mas no ringue não precisa de enfeites ou salto alto. Você só precisa de estratégia, força e socos", pontuou.

Imane foi atacada nas redes sociais desde o início das Olimpíadas de Paris-2024 após a IBA (Federação Internacional de Boxe) divulgar que ela e outra boxeadora, a taiwanesa Lin Yu-ting, que também conquistou o ouro em Paris, não teriam passado em testes de gênero em 2023.

Ela sofreu severas críticas e chegou a ser referida como uma mulher trans por internautas e por figuras públicas de diversos países.

Os ataques partiram também de bolsonaristas como os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Mario Frias (PL-SP), que afirmam que foi normalizado "homem bater em mulher".

"Tudo o que está sendo dito sobre mim nas redes sociais é imoral. Eu quero mudar a mente das pessoas ao redor do mundo," disse Khelif na ocasião.

Em 2023, Khelif foi desqualificada do Campeonato Mundial após falhar em um teste de elegibilidade de gênero.

Após toda a polêmica nos Jogos, Khelif contratou advogados para abrir uma queixa por assédio cibernético no Ministério Público de Paris.

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem