Aviso
Este conteúdo é para maiores de 18 anos. Se tem menos de 18 anos, é inapropriado para você. Clique aqui para continuar.

Você viu?

Copa do Mundo: Seleção brasileira não vai se manifestar contra discriminação nenhuma vez

'Estamos aqui para jogar, nosso posicionamento é fora de campo,' diz o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues

Cena que não veremos na seleção brasileira durante a Copa do Mundo: jogadores da Inglaterra se ajoelham antes do início da partida para protestar contra o racismo - AFP
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Rio de Janeiro

Há duas certezas até agora em relação ao Brasil na Copa do Mundo: 1) A seleção já está classificada para as oitavas de final; 2) Ao contrário de outros países, os jogadores não irão fazer nenhum tipo de protesto contra o racismo ou qualquer forma de discriminação ao longo da competição.

Em imagens que correram o mundo e viralizaram nas redes, os atletas do Irã ficaram em silêncio durante a execução do hino na estreia da Copa (no jogo seguinte, ameaçados de morte pelo governo do país, até cantaram, mas sem o menor entusiasmo).

A foto oficial da Alemanha, também na primeira partida do Mundial, mostrou toda a equipe titular tapando a boca, uma forma de denunciar a censura da Fifa à braçadeira com as cores do arco-íris. Em gesto contra o racismo, os jogadores da Inglaterra se ajoelharam em campo antes de seus dois primeiro jogos.

E o Brasil, nada. A seleção brasileira não manifestou o desejo de fazer qualquer protesto nesta primeira fase de competição, e nem o fará até o final. Não existe essa possibilidade. "Estamos aqui para jogar uma copa do mundo", enfatiza Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.

"Nosso posicionamento é muito firme fora de campo, com respeito à diversidade e combate à discriminação", continua Rodrigues. Ele dá como exemplo da materialização de seu discurso a ação da CBF na Parada Gay do Rio de Janeiro, neste domingo (27).

A entidade foi uma das patrocinadoras do evento: entrou com R$ 150 mil e mandou confeccionar uma réplica gigante do uniforme do Brasil, adornada com a braçadeira nas cores do arco-íris. Sim, aquela que o capitão da Alemanha (e de outras seleções) queriam usar em seus jogos mas foram impedidos pela Fifa de fazê-lo.

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem