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Rock in Rio: 99% do público diz acreditar nas mudanças climáticas, e maioria já sente efeitos

Parte dos frequentadores pretende mudar projetos de vida por causa do aquecimento global

Público confere show no sexto dia de Rock in Rio - Mauro Pimentel-10.set.2022/AFP
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São Paulo

As mudanças climáticas existem para praticamente a totalidade do público do Rock in Rio. Dos 99% de frequentadores do festival que responderam assim à pesquisa realizada pelo Datafolha no sábado (10), 80% dizem estar muito preocupados com o tema.

O estudo, encomendado pela Suzano, ouviu 407 pessoas com mais de 16 anos e tem margem de erro de cinco pontos percentuais para mais ou para menos. Apenas 1% dos entrevistados afirmou não se preocupar com o assunto, enquanto 19% disseram se preocupar um pouco.

Ainda dentro desse universo, a taxa dos que dizem sentir pessoalmente os efeitos das mudanças climáticas é de 93%. O público em geral (99%) também avalia que essas alterações já estão afetando diversos países, enquanto a maioria (97%) acha que o Brasil está sofrendo diretamente com isso.

Também é ampla a maioria (99%) dos que avaliam que os problemas enfrentados por outros países atualmente, como queimadas e inundações, são efeito direto das mudanças no clima. O mesmo percentual diz acreditar que esse problema vai continuar impactando o planeta no futuro.

É alta também a taxa dos que associam muito as emissões de carbono às mudanças climáticas (92%). Só 7% dos entrevistados dizem que esse fator tem pouco impacto no problema —ninguém respondeu que não tem implicação alguma.

Muitas frequentadores do festival também afirmam que pretendem mudar algum projeto de vida no futuro devido aos impactos das mudanças climáticas. Responderam assim 66% dos entrevistados, contra 26% que disseram que não vão mudar nada e 7% que não responderam.

Dos que dizem que vão fazer alguma alteração no modo de viver, a maior parte fez menção espontânea a mudar hábitos de consumo (26%). Depois, aparecem mudar de cidade (12%), abrir mão de ter carro próprio (12%), adotar a reciclagem (10%) e comprar de empresas mais sustentáveis (10%).

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