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Youtubers gêmeos confessam culpa em pegadinhas de roubo a banco

Em 2019, Alan e Alex Stoke fizeram vídeo em que fingem ser ladrões

Imagem reprodução dos YouTubers Alan e Alex Stoke
Imagem reprodução dos YouTubers Alan e Alex Stoke - YouTube/Reprodução
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Steve Gorman
Los Angeles
Reuters

As estrelas do YouTube Alan e Alex Stokes, gêmeos conhecidos por vídeos de pegadinhas polêmicas na plataforma, afirmaram serem culpados em acusações envolvendo dois assaltos a bancos encenados na Califórnia, um dos quais levou policiais a apontar armas para o motorista de Uber que levava os irmãos sem saber o que estava acontecendo.

Os irmãos de 23 anos foram acusados cada um de crime de falsa prisão por violência, ameaça ou fraude e duas acusações de contravenção por relatar uma emergência falsa em conexão com as pegadinhas gravadas em 15 de outubro de 2019, na cidade de Irvine.

As acusações preveem um máximo de cinco anos de prisão, segundo a promotoria de Orange County. Mas os irmãos aceitaram uma oferta de acordo feita pelo juiz que reduziu a pena para 160 horas de serviço comunitário se admitissem culpa.

O juiz também determinou que os irmãos, que têm quase 7 milhões de inscritos no YouTube, têm que parar de fazer vídeos imitando comportamento criminal, afirmou a promotoria. Uma pegadinha similar realizada no Tennessee, em fevereiro, terminou com o autor da brincadeira sendo morto a tiros por sua "vítima", disse a promotoria.

No caso dos irmãos, eles se vestiram de preto, colocaram máscaras de ski e carregaram sacos de dinheiro enquanto fingiam estar fugindo de um assalto a banco. Os irmãos então chamaram um Uber, cujo motorista se recusou a levá-los.

Mas uma pessoa de fora viu a cena e achou que se tratava de roubo a um carro. A polícia chegou apontou as armas para o motorista e mandou ele sair de seu carro antes de perceber que se tratava de uma brincadeira.

Os policiais deixaram os irmãos saírem livres após explicações, mas eles decidiram repetir a pegadinha horas depois em um campus universitário e foram presos, afirmou a promotoria.

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