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As joias de ouro de mais de 3.000 anos encontradas em tumbas na Grécia

Pingente de ouro mostra a cabeça da deusa egípcia Hathor, protetora dos mortos
Pingente de ouro mostra a cabeça da deusa egípcia Hathor, protetora dos mortos - BBC Brasil/ EPA
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Descrição de chapéu BBC News Brasil

Arqueólogos descobriram duas tumbas na Grécia com joias e artefatos fabricados há mais de 3.000 anos. Os achados incluem um anel de ouro com desenhos de touros ladeados por ramos de cevada e um pingente com uma deusa egípcia.

Os arqueólogos, que são americanos, dizem que a descoberta dá novas pistas sobre a cultura e o comércio do início da Civilização Micênica. As tumbas ficam perto do palácio de Pilos, erguido na Idade do Bronze, na região grega do Peloponeso, no sul do país.

Elas não estão distantes de outro importante túmulo encontrado em 2015, que, acredita-se, seja de um antigo governante da cidade. Segundo comunicado divulgado nesta terça (17) pelo Ministério da Cultura da Grécia, os domos que cobriam as tumbas desabaram na antiguidade, enchendo-as de detritos e bloqueando a possível ação de saqueadores.

A equipe de arqueólogos, da Universidade de Cincinnati (EUA), passou mais de 18 meses escavando o local e documentando os achados.

COMEÇO DA AGRICULTURA

Jack Davis, chefe do departamento de clássicos da universidade, disse que objetos como o anel de ouro revelam informações sobre a vida à beira do Mediterrâneo há mais de 3.000 anos. "É uma cena interessante da criação de animais —gado misturado com a produção de grãos. É a fundação da agricultura", ele disse.

As tumbas estavam repletas de pequenos pedaços de folha de ouro caídos das paredes. Em 2015, arqueólogos em Pilos encontraram um sarcófago de um homem importante e que tinha uma criatura mitológica esculpida.

A tumba incluía armaduras, armas, joias de ouro e uma pedra de ágata que mostrava uma luta entre dois guerreiros.

BBC News Brasil
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