Facebook e outros gigantes tecnológicos criam organização para combater extremismo
Iniciativa tem como objetivo 'frustrar tentativas cada vez mais sofisticadas de terroristas e extremistas'
Facebook, Twitter, Google e outros gigantes da tecnologia criaram uma estrutura independente para reforçar sua luta contra os conteúdos extremistas na Internet, segundo anunciaram nesta segunda-feira (23).
Essa iniciativa é resultado do trabalho de um consórcio criado em 2017 por Facebook, Microsoft, Twitter e Google (via YouTube). Amazon, assim como as plataformas LinkedIn (propriedade da Microsoft) e WhatsApp (Facebook) se uniram à nova organização.
Esta terá como objetivo "frustrar as tentativas cada vez mais sofisticadas de terroristas e extremistas violentos de utilizar as plataformas digitais".
Há vários meses, o Facebook multiplicou iniciativas para combater o "ódio e o conteúdo extremista na internet".
Na terça-feira passada (17), o grupo dirigido por Mark Zuckerberg anunciou que teria recrutado policiais de ambos os lados do Atlântico para educar suas ferramentas de inteligência artificial a fim de deter as retransmissões de vídeo de ataques extremistas ao vivo em sua plataforma.
A rede social foi muito criticada por demorar 17 minutos para interromper o vídeo ao vivo de um supremacista branco que atacava uma mesquita em 15 de março em Christchurch, na Nova Zelândia, onde matou 51 muçulmanos.
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