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Facebook pede ajuda à polícia para deter transmissões de ataques extremistas

Iniciativa é parte de pacote de medidas tomadas pela rede social para acabar com 'ódio e extremismo'

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Tela de entrada do Facebook - Alastair Pike / AFP
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San Francisco

O Facebook pediu nesta terça-feira (17) às forças de ordem nos Estados Unidos e no Reino Unido que incorporem tecnologia capaz de deter as transmissões ao vivo de ataques extremistas, como aconteceu em março no tiroteio de Christchurch. 

A iniciativa é parte de um amplo pacote de medidas tomadas pela rede social para acabar com os conteúdos de "ódio e extremismo" e para agregar sua lista de "organizações terroristas" a movimentos ou indivíduos que defendam a superioridade da raça branca. 

O Facebook foi muito criticado por demorar 17 minutos para interromper a transmissão de um supremacista branco que no dia 15 de março matou 51 fiéis muçulmanos em Christchurch, na Nova Zelândia. 

Desde então, a companhia tem multiplicado suas iniciativas como as restrições no acesso ao Facebook Live, reuniões com políticos e uma aliança com outras redes para frear o "desvio de tecnologias para transmitir conteúdo terrorista". 

A polícia de Londres permitirá desde outubro que o Facebook treine suas ferramentas de inteligência artificial para detectar rapidamente esses conteúdos e eliminá-los. 

A dificuldade é que essa tecnologia deve ser capaz de distinguir entre um ataque na vida real e uma cena de filme ou de videogame. 

As ferramentas de inteligência artificial precisam de grandes quantidades de dados - nesse caso, imagens de tiroteios - para aprender a reconhecê-los, ordená-los e neste caso eliminá-los. 

Depois de disponibilizar múltiplos recursos para combater o uso de sua rede por parte de organizações como a Al-Qaeda e o grupo jihadista Estado Islâmico, o Facebook se concentrou no supremacismo branco, cujos partidários estão por trás de muitos assassinatos perpetrados nos últimos anos nos Estados Unidos. 

AFP
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