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BBB23

BBB 23: O que falta para o reality finalmente deslanchar? As dicas de quem entende do assunto

Influenciadoras sugerem alterações para o programa, com audiência abaixo do esperado

Imagem da formação do Segundo Paredão do BBB 23, composto por Cezar, Domitila Barros e Gabriel. - Globoplay 29.jan.2023
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São Paulo

O BBB 23 chegou a um mês de exibição no último dia 16 com a sensação de uma temporada que ainda precisa esquentar. No último dia 9, um estudo publicado pela coluna Zapping mostrou que a audiência do reality é a menor desde a primeira edição, realizada em 2002. Na internet, usuários constantemente criticam o Big Brother Brasil sobre a necessidade de mudanças nas dinâmicas.

Influenciadores que acompanham o programa, com comentários praticamente em tempo real, compartilham deste sentimento. A tuiteira e advogada Bárbara Magalhães, a BBBabi, que tem mais de 340 mil seguidores, e a criadora de conteúdo Gabrielle Medeiros, da @inutilidadesdagabi - com mais de 30 mil inscritos - concordam num ponto: falta pulso firme da produção em relação ao elenco.

A previsibilidade da programação e a falta de conflitos diretos tem afetado a temperatura do reality. Para Gabrielle, ninguém bate de frente mesmo. "Apesar de ser um ponto bom da semana, o Jogo da Discórdia tira a vontade do povo de fazer 'barraco'. Eles seguram para a segunda-feira, não resolvem conflitos e ficam trazendo coisas de semanas atrás", completa Bárbara.

SUGESTÕES PARA MELHORAR O BBB 23

Tanto Gabriellle como Babi sentem falta de mais provas de resistência. "Tinha que ser prova de resistência raiz, estilo as dos primeiros BBBs de fazer eles ficarem dentro de um carro com várias pessoas. Essas provas testam a paciência deles até o último resquício", aponta Gabrielle.

Ainda sobre as batalhas entre os brothers, a administradora do @inutilidadesdagabi tem uma ideia extra: "Eu gostaria que tivesse uma prova de líder em grupo, e aí todos do grupo que ganhassem ficariam imunes. O outro grupo teria que votar entre si para o Paredão (risos). Ia gerar um desconforto maravilhoso".

Babi, que acompanha o reality desde as primeiras edições, acredita que uma boa ideia seria o programa retomar a prova da comida. O formato atual, em que o líder indica quem integra o VIP ou a Xepa, acaba "centralizando" a treta. "Para quem não lembra, eles sorteavam grupos e, se perdessem, ficavam apontando dedos sobre quem tinha falhado", recorda.

Barbara Magalhães e Gabrielle Medeiros, influenciadoras
Barbara Magalhães e Gabrielle Medeiros, influenciadoras que acompanham o BBB 23 - Arquivo pessoal

Além disso, a dupla aposta que algumas dinâmicas já utilizadas nessa temporada, se forem bem pensadas, podem dar uma aquecida extra. "Uma coisa bacana foi a votação aberta, no domingo retrasado. Se houver uma dessas de 15 em 15 dias, ajuda mais. A última semana foi mais agitada por causa disso", aponta Babi.

Há esperança, inclusive, que a entrada de um participante estrangeiro melhore o ritmo. Conforme antecipado pelo diretor Boninh, nas redes sociais, deve ocorrer um intercâmbio do BBB brasileiro com o La Casa de los Famosos, reality semelhante exibido pela Telemundo nos EUA.

"Eu gostaria de ver pessoas do povão mesmo, motoristas, vendedoras, manicures, pessoas que não têm rabo preso com o Instagram e entrassem no jogo, sem nada a perder. Talvez a dinâmica com o brother de outro país que vai entrar na casa gere um burburinho. Oremos", brinca Gabrielle.

As influenciadoras também criticam a edição final do programa. Para Bárbara, falta uma melhor definição de quem é o vilão e o mocinho da temporada, o que tem dificultado fisgar o público. "A Globo deveria melhorar a edição, as terças-feiras [dia de eliminação] já foram melhores. Há uma tentativa de ser neutro, chapa branca, mas o brasileiro que vê BBB adora uma novelinha", finaliza Babi.

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