BBB 22: Mãe de filho de Paulo André rebate críticas por ida a reality
Atleta deixou bebê de cinco meses aos cuidados da mãe
Thays Andreata, mãe do filho do velocista Paulo André Camilo, 23, participante do Big Brother Brasil 2022, rebateu críticas de internautas pela ida dele para o reality. Na segunda (31), ele homenageou o filho pelo aniversário de cinco meses, durante a participação no jogo da discórdia do BBB.
Internautas criticaram o atleta por ter deixado um filho de cinco meses ao cuidados da mãe para participar do programa. "O Paulo André tem um filho de cinco meses e está no BBB? Ser pai é bom demais", escreveu no Twitter a jornalista Isabela Reis, do podcast Angu de Grilo.
Thays saiu em defesa do atleta dizendo que a ida dele para o reality foi conversada e bem pensada entre os dois. Ela respondeu que por ser mãe do filho de Paulo André tem a liberdade de defendê-lo. "A vida de atleta não é fácil no Brasil e vimos o BBB como uma forma de proporcionar uma vida melhor para nosso filho. Paulo André não mede esforços para ser um paizão."
Enquanto participa do BBB, o velocista Paulo André recebe incentivos do governo federal. Confinado na casa onde é realizado o reality show da TV Globo, ele está sem treinar ou competir, mas continua tendo verbas como a do programa Bolsa Atleta.
Uma das principais esperanças do atletismo brasileiro na tentativa de completar a prova dos 100 m em menos de dez segundos, o paulista é contemplado também por iniciativas do governo do Espírito Santo —é residente de Vila Velha.
Paulo André é ainda terceiro-sargento da Marinha. Ele recebe salário como parte do programa das Forças Armadas para atletas de alto rendimento.
Pelo Bolsa Atleta federal, programa destinado a dar aos esportistas "condições mínimas para que se dediquem, com exclusividade e tranquilidade, ao treinamento e às competições", ele ganha R$ 1.850 por mês. Do programa Bolsa Atleta Capixaba, são mais R$ 2.000. O soldo para a patente que ocupa na Marinha é de R$ 4.700 mensais.
O BBB leva também R$ 1.650 por mês por integrar a seleção permanente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). A confederação ainda oferece auxílio com hospedagem, transporte, alimentação e plano de saúde.
Já a Marinha disse esperar resposta do setor de subsídios e não voltou a responder. A Nike, apoiadora do atleta, respondeu que não comenta contratos de patrocínio.
O velocista está na categoria "internacional" do Bolsa Atleta federal. Ele chegou a ser selecionado para a categoria "pódio", que paga R$ 8.000 por mês, mas não entregou a documentação necessária para ser contemplado.
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