Lucas, do 'BBB 18', pede ajuda de Ana Maria Braga para reconquistar noiva e leva um fora
'Eu não tenho que pedir nada', disse a apresentadora ao participante
Eliminado do "BBB 18" (Globo) em paredão triplo com 49,92% dos votos, o empresário Lucas Fernandes, 27, participou na manhã desta quarta-feira (28) do programa "Mais Você" (Globo) para comentar sobre a relação com a noiva que tinha fora da casa, com Jéssica e com os demais participantes do reality.
Fernandes afirmou que já imaginava que iria sair do programa porque havia se perdido no meio do jogo. O "brother" acabou no paredão após ser indicado por Kaysar, um dos mais queridos dentro e fora da casa. Além dele, Caruso e Diego disputavam a permanência no reality.
Durante o bate-papo com Ana Maria Braga, o empresário contou porque havia dito que Caruso merecia ficar. "Caruso teve um erro comigo. Na hora em que a gente teve um atrito, ele trouxe um elemento de fora que era a minha noiva, que eu já havia trazido. Sabia que tinha errado. O fato de ele confirmar aquilo que eu já tinha medo."
O ex-modelo também afirmou que ficou muito feliz em participar do "BBB 18" e afirmou que sabe que é culpado por tudo o que aconteceu na casa, o que acabou envolvendo a noiva, Ana Lúcia. Inclusive, Ana Lúcia não compareceu ao programa de eliminação.
"Eu preciso olhar no olho dela e admitir o meu erro. Tentar reverter. Deixei me envolver. Não tenho como apagar o que aconteceu. Eu me senti traído comigo mesmo", disse o cearense, que chegou a pedir ajuda de Ana Maria Braga para recuperar o amor da noiva. "Eu não tenho que pedir nada", disse a apresentadora.
Antes disso, Ana Maria disse que não era ninguém para dar conselho, mas que Ana Lúcia deveria escutar o empresário. Ainda no café com Ana Maria, Fernandes comentou sobre a sua aproximação com Jéssica dentro da casa. Ele afirmou que se segurou ao máximo para não fazer uma "besteira maior" e que o que aconteceu entre os dois foi genuíno.
Confira bate-papo da equipe do "BBB" com Lucas Fernandes
"BBB" - Como você avalia esse período em que esteve na casa?
Lucas - A experiência como um todo foi incrível. Do primeiro dia ao último, foi uma experiência única.
A que você atribui sua saída do jogo?
Sem dúvidas eu me perdi ao longo do jogo. Isso é fácil de ver. Eu comecei a cair em pilhas pensando que várias pessoas poderiam estar contra mim. Além disso, eu acabei trazendo coisas de fora da casa para dentro do jogo, como a minha noiva. E isso não condizia com a minha atitude lá dentro. Por mais que eu não tenha ficado com a Jéssica, errei em alguns momentos porque sou noivo. E, para finalizar, acabei entrando em atrito com uma pessoa que tem uma torcida enorme aqui fora, que é o Kaysar. Vacilei e isso repercutiu negativamente aqui fora.
Você jogou?
Todos que entram ali jogam, seja de uma maneira mais incisiva ou não. Eu não me juntei a outras pessoas para votar ou fazer qualquer outra maneira de jogo. Mas joguei, sim.
E qual era a sua estratégia no jogo?
Minha estratégia era me manter votando em quem eu achava que merecia. Acreditava que o público fosse gostar de mim pelo que eu estava fazendo, que é basicamente o que o Kaysar faz. Ele é na dele, não se junta com ninguém para votar e, para ele, está dando certo. A minha intenção era a mesma.
Você conseguiu fazer amigos lá dentro?
Consegui. A Jéssica é uma grande amiga. Com o Breno, um cara genuíno, fizemos uma amizade muito legal também. E com o Diego, que eu admiro imensamente. As pessoas não o entendem aqui fora, mas quem está lá dentro, convivendo com ele, vê a grandeza que ele tem. Ele é muito coerente em tudo o que ele fala e faz. Tenho um amor muito grande pelo Mahmoud também.
Inimizades, você fez?
Não fiz, não. Eu pensei que tivesse feito com o Caruso, mas ele é um cara grande, um cara forte, mais incisivo, mas ele é autêntico. Eu dei um abraço nele na saída. Acho que a única pessoa de quem eu não gostei muito foi do Wagner, porque eu não gosto de pessoas que rotulem as outras da forma que ele estava fazendo.
O que acontece na casa, fica lá dentro?
Com certeza. As amizades podem ultrapassar aquela porta. Lá de dentro eu só quero levar a experiência que eu tive. Todo o resto eu queria que ficasse da porta vermelha para dentro: as polêmicas, os atritos. Disso eu não quero levar nada.
O que te levou a entrar no "BBB"?
Eu pensei que o "BBB" poderia ser um divisor de águas na minha vida. Vi como uma oportunidade para melhorar a minha carreira de modelo e mostrar mais o meu restaurante. O programa poderia ser uma vitrine para melhorar minha carreira de modelo, continuar trabalhando muito e colocar meu restaurante na rota.
O que te surpreendeu?
A maneira como o programa é estruturado me surpreendeu, achei surreal. Queria muito ver os bastidores, conhecer o critério que eles usam para conhecer cada participante, entender o bastidor de um negócio tão bem feito.
E o que foi mais difícil?
O fato de não poder falar com meus familiares e com a minha noiva foi o mais difícil. Do celular eu não senti falta, foi até boa a experiência de ficar sem, passar um período desligado de tudo.
Qual memória você leva do jogo?
A forma como os sentimentos mudam tão rapidamente. Num estalar de dedos você passa a sentir coisas que nem imaginava e de uma forma muito intensa: chora, fala, se empolga, fica triste. Tudo é muito potencializado lá dentro.
Você faria algo diferente?
Eu não deixaria de ser amigo da Jéssica, porque ela foi uma pessoa importante, ela foi muito bacana para mim lá dentro. Eu só não teria aberto tantas intimidades, eu teria imposto mais limites. E não teria entrado na pilha que entrei, de achar que alguém tinha problemas comigo, ou que alguém estaria chateado por eu ter feito algo. Quando cheguei, eu queria abraçar todo mundo, achava que estava em uma colônia de férias. E a gente sabe que não é assim, só sai um vencedor de lá. Este foi o meu erro: querer estar com todo mundo e me comprometer com todo mundo. O "BBB" não é um jogo para estar comprometido com todo mundo, não funciona.
Para quem você torce agora?
Pelo Breno, Jéssica e Diego.
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