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Televisão
Descrição de chapéu Campeonato Brasileiro

Presidente do Flu diz que Liga Forte União não será exclusiva da Globo: 'Não olhamos só para uma TV'

Mario Bittencourt defendeu divisão de direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro a partir de 2025, e lamentou que não se tenha uma liga única no Brasil

Mario Bittencourt, presidente do Fluminense: Liga Forte Futebol vai dividir direitos e não será exclusiva da Globo - Wanderson Gomes/Ofotográfico
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Rio de Janeiro

Atual presidente do Fluminense, Mario Bittencourt confirmou que a Liga Forte União, que une times como o próprio tricolor, além de Botafogo, Athletico-PR, em outros, vai dividir a venda dos seus jogos do Campeonato Brasileiro a partir de 2025 para diversos grupos de mídia.

Em entrevista exclusiva ao F5 no Super Futsummit 2024, evento de negócios do esporte que aconteceu na última quinta (28), Bittencourt explicou que não é uma ideia da LFU fazer como a Libra, que assinou exclusividade com a Globo. A Libra conta com clubes como Flamengo e Palmeiras.

"A gente não trabalha com os olhos virados para uma empresa de televisão. Nosso grupo está no mercado, buscando grupos de televisão e de mídia que estejam interessados em comprar os jogos da Liga Forte União. Nós trabalhamos com todas as possibilidades. Mas não olhamos só para uma TV', afirmou.

"Nós trabalhos com a possibilidade de ter a Globo, de não ter a Globo, de ter outras empresas de mídia. Não temos nada específico nesse sentido ainda", revelou.

Bittencourt lamentou que os clubes não tenham tido capacidade suficiente para ter uma liga única de negociação do Campeonato Brasileiro a partir do ano que vem.

Para ele, além da divisão de receita pelos direitos de transmissão, ainda não houve evolução do futebol nacional em situações extremamente básicas.

"Acho que o futebol brasileiro precisa amadurecer um pouco mais. Não falo nem sobre a divisão de receitas, que é o principal motivo que criou essa diferença, mas além disso, a gente precisa olhar para outras coisas. Como por exemplo: em alguns jogos, clubes escondem gandulas, sumir com as bolas de um jogo. Estou falando de coisas mais simples", desabafou.

"A maneira que as vezes é recebido em um estádio quando vamos jogar fora de casa. E nem falo de um clube específico. Mas tem clubes que não percebem que a gente é adversário, não é inimigo. Tem a questão da arbitragem.... É uma série de coisas que a gente precisa amadurecer", concluiu.

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