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Televisão

'Pantanal' não é primeira novela com o cramulhão no elenco; relembre outras

Tramas antigas já usavam o termo e mostravam pactos com o diabo

Gabriel Sater
Gabriel Sater como Trindade no remake de 'Pantanal' - Victor Pollak/Globo
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São Paulo

Trindade (Gabriel Sater) é um peão bonito, amigo e que arrasa no violão. Falando assim ninguém desconfiaria que o personagem de "Pantanal" (Globo) também tem um pacto com o Diabo e chega a encarnar o cramulhão em alguns momentos da trama.

O pequeno detalhe não parece atrapalhar o charme do peão. Na novela, ele continua a ser um "bom moço", cujo "dom" já tirou ele e sua comitiva de alguns enroscos, como quando o cramulhão alertou sobre uma tempestade. Nas redes sociais tudo virou meme.

Mas essa não é a primeira vez que as novelas da Globo recrutam o Diabo ou entidades malignas para compor seu elenco, nem mesmo com o charme e aceitação que Trindade conquistou. Já teve pacto por dinheiro, diabo na garrafa e até casos de possessão.

Um dos casos mais marcantes talvez seja da novela "Renascer" (Globo, 1993), onde José Inocêncio (Leonardo Vieira/ Antônio Fagundes) teria feito um pacto com o Diabo por sua fortuna, com direito a manter um diabinho preso dentro de uma garrafa.

A mesma lenda já tinha aparecido em "Paraíso" (Globo, 1982 e 2009). Na trama, Eleutério, vivido por Cláudio Correa e Castro na primeira versão e por Reginaldo Faria na segunda, também tinha um diabinho. E seu filho era conhecido como "filho do Diabo".

Já na Record, o Diabo aparece de outra forma, sem chance de cair na graça do público. Seja em "Jesus", onde Satanás foi vivido por Mayana Moura, ou em "Gênesis", onde Lúcifer era feito por Igor Rickli, eles eram feios e fadados a serem derrotados no final.

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