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Televisão

Atriz diz que Angelina Jolie foi inspiração para papel de Morte em novela

Ela diz que imitava Britney Spears nas ruas antes de 'Quanto Mais Vida, Melhor!'

A Maia como Morte em 'Quanto Mais Vida, Melhor!'
A Maia como Morte em 'Quanto Mais Vida, Melhor!' - João Miguel Júnior/Globo
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São Paulo

Estreante em novelas, a mineira A Maia, 30, está fazendo um papel que ninguém gostaria de ver pela frente em "Quanto Mais Vida, Melhor!" (Globo): o da Morte. Na novela, ela foi responsável por dar uma segunda chance aos protagonistas, que haviam sofrido um acidente de avião.

A atriz, que vai continuar aparecendo de forma pontual ao longo da trama, contou que uma de suas inspirações para o papel foi Angelina Jolie, 46. "Eu assisti muito ao filme ‘Malévola’", afirma. "Angelina Jolie é uma grande referência que eu levo para a vida. Eu também me inspirei na Eva, da série 'Lucifer'."

Ela conta que pesou diversas coisas ao pensar em como executaria um papel tão inusitado. "É muito subversivo falar sobre a morte, sobre essa persona no país que mais mata travesti, num momento em que ela se torna ainda mais popular em plena pandemia mundial", comenta.

"Senti esse peso, teve momentos que tive que zerar, me esvaziar, não olhar muito as notícias para poder construir alguma coisa, que me trouxesse acalanto, conforto, que não fosse pesada, aquela imagem ultrapassada, que é a morte de filme de terror", compara. "Daí, partimos para a sedução e para o lúdico."

O papel também exigiu muito dela fisicamente. "A construção corporal foi outro processo", conta. "O mais difícil foi construir esse corpo. Ela tem uma coisa com a mão, provoca um frisson, às vezes, gera insanidade, lucidez, mas também um afeto."

"[Ela é] meio mãe quando fala para Neném (Vladimir Brichta), Flávia (Valentina Herszage), Paula (Giovanna Antonelli) e Guilherme (Mateus Solano): ‘Vocês não estão fazendo o que deviam’. E alterna para um estado meio irritado: ‘Vocês não aprendem!’. Tem mudanças de humor. Ela nunca está no mesmo lugar."

A Maia diz que estava de mudança para Portugal quando foi chamada para fazer a novela. "Eu tinha acabado de me mudar do Brasil, fui assinar um contrato musical em Portugal", diz. "Fiz as malas e vim. E foi maravilhoso, desafiador."

Nascida em Juiz de Fora (MG), a atriz conta que a arte a levou a lugares que nunca havia imaginado. "Sempre fui uma criança muito tímida, muito retraída e encontrei na arte uma possibilidade de existência", avalia. "E a arte salvou minha vida inúmeras vezes."

"Nunca ninguém acreditou muito em mim, então sempre fui eu correndo atrás das minhas coisas", afirma. "A Maia surgiu como artista de rua. Eu fazia performance de show da Britney Spears, malabarismo, show de mágica. Cresci, saí da periferia."

Ela diz que estar hoje em uma novela da Globo parecia algo distante. "Eu lembro da época que novela era o único entretenimento que a gente tinha", diz. "É um sonho estar aqui. Mas entendo que além do meu sonho de Cinderela, tem uma representatividade muito maior e uma responsabilidade muito maior."

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