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Televisão

Bailarinos do Dança dos Famosos dizem que quadro os ajudou na carreira

Super Dança dos Famosos estreia com novidades e retorno de famosos

Rodrigo Simas e Raquel Guarini no Dança dos Famosos 2012

Rodrigo Simas e Raquel Guarini no Dança dos Famosos 2012 Zé Paulo Cardeal/TV Globo

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São Paulo

Ao longo dos últimos 18 anos, o Dança dos Famosos se tornou um dos principais quadros do Domingão do Faustão (Globo). Com a saída anunciada do apresentador, que deve se mudar para a Band no próximo ano, há quem diga que a competição deve continuar como programa independente.

O certo, no entanto, é que a atração ganhou uma turbinada para sua temporada final no programa dominical. A partir deste domingo (2), o público vai acompanhar o Super Dança dos Famosos, com o retorno de 18 finalistas de todas as edições.

A competição vai ganhar mais agilidade, sendo realizada em esquema de mata-mata. Na primeira fase, a cada semana, três duplas se apresentam em dois ritmos. Uma delas avança diretamente para a próxima etapa.

A segunda etapa será de repescagem. Nela, as duplas que não avançaram de fase vão se desafiar, ficando na competição apenas a que for melhor. Esta última enfrenta os campeões da primeira fase para um tira-teima.

Em uma terceira etapa, é a vez das duplas que ficaram na competição lutarem por uma vaga na semifinal. A cada semana, apenas uma dupla avança para a grande final, que consistirá em um duelo com três ritmos diferentes.

Neste primeiro domingo, serão revelados apenas os nove primeiros nomes. Entre eles, já foram confirmados os de Paolla Oliveira (campeã em 2009), Christine Torloni (campeã em 2008), Sophia Abrahão (vice-campeã em 2016) e Odilon Wagner (terceiro lugar em 2011).

O retorno à competição dos famosos, porém, se dará em condições diferentes da que ocorreu quando eles participaram pela primeira vez. Além de estarem em momentos distintos da vida, eles terão novos parceiros na disputa.

Uma das poucas pessoas que pode falar sobre a sensação de ter vencido o Dança, em duas ocasiões, é Raquel Guarini, a única bailarina bicampeã do quadro. Primeiro lugar em 2012 com Rodrigo Simas e em 2014 com Marcello Melo Jr., ela não faz mais parte do elenco do Domingão do Faustão desde 2018.

"Foi um marco", diz a bailarina em entrevista ao F5. "Eu era só uma bailarina e, de repente, tudo mudou. Passei a ter um reconhecimento por causa disso. Muda até o valor que você dá para a dança, porque a gente sabe que a cultura no país é muito desvalorizada. E, do lado pessoal, isso também te fortalece, te faz acreditar muito mais no seu potencial. Eu tive a certeza de que estava no caminho certo."

A bailarina afirma que segue em contato com os parceiros famosos, de quem ficou amiga. Relembrando os tempos em que os conheceu, ela diz que a maior dificuldade com Simas foi a agenda cheia de compromissos, enquanto com Melo Jr. era a questão da falta de foco nas aulas.

Raquel Guarini diz que ambos tinham boa base rítmica, porque faziam capoeira. "Mas os ritmos em si eram totalmente desconhecidos para eles, nunca tinham ouvido falar de paso doble ou tango", entrega. "Tive que ensinar o beabá para os dois."

Atualmente, Guarini estuda nutrição e leciona aulas de dança em academias de São Paulo. Com o fechamento nas fases de maior restrição da pandemia, ela migrou para o ambiente virtual (atualmente, com a reabertura, ela tem dado aulas tanto presencial quanto online).

"Foi o que me segurou aqui na quarentena", diz. "Mas é muito legal também, porque ampliou meu leque. Antes eu ficava só em São Paulo, hoje tenho alunos de todo o país."

Outro bicampeão do Dança é o bailarino Reginaldo Sama. Ele venceu o quadro em 2017 ao lado de Maria Joana e em 2020 com Lucy Ramos (ele também participou em 2018 e 2019, com Dani Calabresa e Regiane Alves, respectivamente).

Atualmente, ele faz parte da companhia de dança de Eliana Favarelli, com quem ensaia para uma competição internacional de dança aérea circense. "As duas vitórias foram surpreendentes para mim", confessa Sama.

"Eu não sabia o tamanho da repercussão que o quadro daria para mim. Só de participar já dá uma visibilidade muito boa para quem é da área da dança, imagina ser campeão. Todos os lugares que eu ia, o pessoal me procurava, querendo fazer matérias... E eu não esperava isso, não tinha essa noção."

Sama, que está se lançando em carreira musical sob os cuidados do produtor Rick Bonadio, diz que mantém contato com todas as ex-alunas famosas. Maria Joana, inclusive, participou de um clipe dele, o da música "OffLovezando".

Sobre a ex-aluna, ele é só elogios. "No primeiro ano que participei, tive a sorte de pegar a Maria Joana, que era superdedicada, já tinha um corpo atlético e bastante preparado para a dança", diz. "Todo domingo a gente dava o máximo."

Com relação a Lucy Ramos, ele conta que a intenção da atriz era chegar à final. "A maior dificuldade foi que ela começou a competição com outro professor, o Léo Santos, mas ele pegou Covid no meio da temporada e eu entrei para substituir", lembra. "Ela já estava acostumada com o outro professor, mas não tive dificuldades."

"Sempre foi muito fácil dançar com todas as parceiras famosos", afirma Sama. "Cada uma tinha um jeitinho especial de dançar, cada uma tinha suas limitações. E eu, como professor, tinha que buscar, entender o corpo de cada uma."

Ele lembra como emblemático o caso de Dani Calabresa, que tinha labirintite. "Na hora de montar a coreografia, eu tinha que ter uma atenção maior com relação a isso", conta. "Hoje, ela diz que a Dança dos Famosos fez com que ela perdesse o medo. Foi um remédio para ela."

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