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SBT tira do ar Alarma TV, e Marcão do Povo entra em licença

Noticiário gerou polêmica ao mostrar vídeos violentos e bizarros

Alarma TV era exibido nas madrugadas do SBT - Reprodução/Youtube
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São Paulo

O SBT tirou do ar o programa Alarma TV, noticiário sensacionalista que era exibido nas madrugadas do canal. Realizado por uma TV americana em espanhol, o telejornal é conhecido por divulgar vídeos violentos e bizarros que circulam na internet.

Quando estreou na emissora de Silvio Santos em outubro de 2019, inicialmente no horário noturno, a atração provocou polêmica e chegou a ter a sua exibição cancelada no dia seguinte. Mas voltou ao ar no período matutino, o que gerou ainda mais indignação nas redes sociais por mostrar cenas de sexo. O Alarma TV foi retirado da programação, mas dois meses depois voltou a ser transmitido, desta vez nas madrugadas.

Segundo o Notícias da TV, o cancelamento da atração foi uma estratégia do SBT para melhorar a sua imagem e conseguir firmar uma parceria com a CNN Brasil. Ainda de acordo com o site, as duas empresas estudam unir os seus departamentos de jornalismo.

Procurados pelo F5, as emissoras não confirmam a parceria. A assessoria de imprensa do SBT diz apenas que o Alarma TV saiu da grade desde a madrugada de segunda (6).

Além do cancelamento do Alarma TV, desde quinta (1º), o apresentador Marcão do Povo não apresenta o programa Primeiro Impacto. O afastamento dele também seria parte da estratégia do SBT para fechar a parceria com a CNN Brasil, segundo o Notícias da TV. Ao F5, a assessoria de imprensa do canal disse que ele está de licença e volta na próxima semana. Não foram divulgados detalhes sobre o motivo da licença.

Marcão do Povo provocou polêmica no início de abril por sugerir que infectados com o novo coronavírus deveriam ser enviados para um campo de concentração. Na ocasião, ele chegou a ser afastado do Primeiro Impacto, e retornou ao comando do programa no fim do mesmo mês.

No dia 13 de abril, o apresentador pediu desculpas por sua declaração. Segundo ele, foi apenas um ato falho porque ele quis dizer “hospital de campanha”.

Ele afirmou também que em um programa ao vivo ele “está sujeito a erros e a palavras mal colocadas”. “A ideia apresentada consistia na junção de pessoas infectadas para serem tratadas em um mesmo local, com atendimento digno e eficiente, evitando assim, a criação de vários pontos de atendimento específico em nosso pais, e certamente com custo bastante elevado para a montagem de cada estrutura individual”, escreveu o jornalista em suas redes sociais.

E finalizou explicando que queria mesmo dizer que todos fossem enviados a um ‘hospital de campanha’.

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