Marina Person fala de seu reality de coquetéis e diz que aprendeu a fazer bons drinks
Programa da Band aposta na diversidade e busca melhor bartender amador
Programa da Band aposta na diversidade e busca melhor bartender amador
Um programa que ensinará os telespectadores a arte de fazer bons drinks sem sair de casa e com os materiais que tiver à mão. É esse o mote que envolve o novo reality da Band, Bar Aberto, apresentado por Marina Person, 51, e pelo bartender Márcio Silva, 43. Com criação da Barry Company, o projeto estreia no dia 13 de outubro.
O programa, que irá ao ar toda terça-feira após o Jornal da Noite, acompanhará durante dois meses dez participantes apaixonados por bebidas. Eles vão participar de enfrentamentos entre si que vão testar quesitos como criatividade, talento, senso estético e conhecimento.
A cada edição, alguém se despedirá até que o grande vencedor seja revelado. O prêmio será uma viagem para conhecer as casas das mais importantes marcas da companhia Pernod Ricard com tudo pago. Além disso, o vencedor também ganhará um bar personalizado e equipado feito exclusivamente para sua casa.
De acordo com Marina, a atração, que revelará um bartender amador ao Brasil, promete surpreender. “Uma das coisas legais é a pessoa de casa se sentir no mesmo nível que os concorrentes, já que não é exigido muito conhecimento prévio e técnicas rebuscadas. Eu já aprendi a fazer bons drinks que vão além do óbvio e que são bem fáceis. Já preparei alguns no último final de semana”, relembra.
Na competição, os concorrentes serão colocados à prova. Um dos quesitos importantes será a empatia com o público já que a profissão exige essa relação mais próxima ao cliente. “Ficou evidente que muitos que não tinham tanta experiência conseguiam uma performance melhor do que os que já tinham alguma. Vai do talento”, define Marina que já diz torcer para que haja uma segunda temporada.
A apresentadora diz acreditar que um dos fatores que a fazem ter certeza de que o programa terá sucesso é justamente a necessidade na quarentena de fazermos tudo de casa. “Assim como em realities de gastronomia onde todos gostam de ver o outro cozinhando, pelo lado dos coquetéis há potencial, pois muita gente aprecia e tem vontade de fazer uma bebida em casa, pois fora dela está mais difícil agora. Queremos tirar aquela ideia de que para tomar determinado drink é preciso ir a um bar chique e caro”, adianta Marina.
Dentre as maiores qualidades a serem apreciadas pelos jurados estão a capacidade do bartender de se adaptar ao que tem em mãos, sua criatividade e o bom gosto para preparar uma iguaria bonita.
Outro fator que chamará a atenção positivamente, na visão de Marina, será a diversidade do elenco escolhido. “Conseguimos colocar 50% de mulheres, 40% de negros, temos duas pessoas trans e isso eu não me lembro de ter visto em realities. Fiquei bem feliz de poder trabalhar esses temas pela primeira vez em TV aberta. É importante que tenhamos esse espaço de representatividade”, afirma.
Marina Person terá como parceiro de júri o bartender paulistano Márcio Silva, 43, com 23 anos de experiência. Ele aprendeu seu ofício na Europa em meados nos anos 1990, onde teve a oportunidade de trabalhar com grandes nomes da mixologia mundial. Atualmente, Márcio é consultor e palestrante mundial da indústria de bares e isso o destaca como um bartender viajante pelo mundo.
Ele conta um pouco sobre como será o seu estilo na atração. “A Marina traz um conhecimento cinematográfico e gastronômico que aprendi desde o início com ela. Já o meu lado é mais crítico da forma do desenvolvimento humano que a pessoa tem de ter para querer se tornar um profissional”, comenta ele que cita que o mais importante é ser uma boa pessoa antes de ser um bom bartender.
Silva revela que no Bar Aberto os participantes serão comandados como se estivessem na sua equipe no dia a dia de um estabelecimento. “Não criei nenhum tipo de personagem, sou amigo de todos, olho o lado humano e trago ferramentas profissionais. Mas sou muito minucioso e trabalho nos detalhes. Como qualquer líder, tem a hora de aconselhar, a hora de cobrar”, afirma.
O Bar Aberto também contará sempre com alguns convidados a cada uma das oito edições, sejam eles profissionais ligados a gastronomia, bares ou artistas. Eles, claro, também terão voz para ajudar a julgar cada coquetel.
“Cada episódio tem embates, duelos e uma dinâmica diferente que mexe com o sentimento de todos em casa. Vai ter identificação com quem assiste. Logo no primeiro programa teremos uma disputa pelo melhor clássico. Existirão duelos, embates às cegas, variações”, adianta Silva.
O bartender conta que deverá abrir um estabelecimento em Nova York assim que a pandemia deixar. De acordo com ele, há muito preconceito em torno dessa profissão e o programa ajudará a mudar isso.
“Sendo sincero, em 23 anos de profissão, seis deles no Brasil, nunca sofri preconceito fora, mas por aqui existe muito. Não que eu me importe com isso porque tenho poder com relação ao que eu faço, mas o Bar Aberto vai ajudar a fazer com que as pessoas percebam que quem está atrás do balcão tem sentimentos e pode ser mais culto do que quem está do lado oposto.”
Todas as etapas de gravações, que começaram em plena quarentena, obedeceram a um rígido protocolo de biossegurança por conta da pandemia da Covid-19. A equipe de produção foi reduzida e os participantes ficaram isolados no Hotel Grand Hyatt, em São Paulo, onde também foram feitas todas as filmagens.
Segundo Marina Person, tudo foi mudado e adaptado para que pudesse acontecer. “A ideia era gravar em junho, mas estava todo mundo quarentenado e com medo. Então o jeito foi contratar uma empresa especializada que veio com soluções mais seguras”, conta a apresentadora.
Segundo ela, todo mundo que fazia parte das gravações era testado com frequência. Só ela fez quatro testes rápidos e um de sorologia para ter a certeza de que estava à salvo. Todos ficaram confinados no mesmo hotel sete dias antes de as filmagens começarem para garantir que ninguém se expusesse.
A logística foi diferente e inédita na vida de Person que conta que estava quarentenada há cinco meses no sítio da família do marido sem contato nenhum com ninguém.
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