Apesar das dores, das noites sem dormir e da ansiedade, os finalistas do Dança dos Famosos, Kaysar Dadour, Dandara Mariana e Jonathan Azevedo, se dizem prontos para encarar a grande decisão do quadro neste domingo (22). Para eles, não há favoritismo e tudo pode acontecer.

“Cara, nem me fale em dor que meu corpo já dói só de lembrar. Estou sentindo partes que eu nem sabia que existiam”, brinca Jonathan Azevedo, 33, que será o primeiro a se apresentar. 

Para a decisão, as notas serão zeradas e as três duplas finalistas terão de dançar dois ritmos diferentes: uma valsa e depois o temido tango. Serão oito os jurados na final: três especialistas técnicos e cinco personalidades para compor o júri artístico. Quem tiver na soma das notas a maior pontuação leva dois carros novos.

“A cada domingo eu falo: ‘meu coração não vai aguentar’. É muita emoção para um coração só’. Está sendo tão rico artisticamente. Vamos dar o nosso melhor até o fim. Não é nada fácil você chegar aqui, é muito desafiador. É você se reinventar a cada domingo”, opina Dandara ao site GShow.

A atriz de 31 anos conta que tem dificuldades até para pegar no sono na reta final de apresentações. “A madrugada de sábado para domingo para mim é um terror. Sabia que nesse horário, às vezes, eu acordo e dou uma passada na dança? Juro..”

Dandara chega a essa final com a maior pontuação geral. A atriz está com 208,1 pontos, enquanto Jonathan é segundo com 207,6 e Dadour aparece com 207,2.

Para Jonathan, além das dores, há muito aprendizado em cada etapa. “Quero ganhar essa competição para valorizar todos os adolescentes que têm o sonho de trabalhar com a dança. Sou muito grato à minha professora [Tati Scarletti] e a todos os bailarinos.”

A dança na qual ele teve mais dificuldade foi o funk. “Adoro o funk, mas costumo dançar com mais liberdade, e as regras me dificultaram”, diz o artista, acrescentando que vai levar o sapateado para o resto de sua vida. Foi uma das modalidades que ele mais apreciou porque pode colocar junto dela sua veia de ator.

O sírio Kaysar Dadour, 30, diz chegar para a final com vontade de triunfar num país que não é o seu natal. “Eu quero dançar profissionalmente agora, aprender mais e mais. Me apaixonei pela dança, apesar das muitas dores”, conta Dadour, que diz sentir desconfortos na coluna, nos joelhos e “até no olho”.

Ele conta que o ritmo mais difícil foi o samba, justamente por ser algo típico do Brasil e que necessita de um molejo que ele não tem. "Não tinha esse gingado, mas vou treinar bastante. Gostei muito do paso doble”, comenta.

Apesar de estar na final, Dadour conta que se cobra muito. E vai com tudo para ser campeão. “O engraçado é que quando danço parece que estou perfeito. Mas quando me vejo no vídeo me apego a tudo o que não deu certo”, conclui.​