Dancing Brasil: Xuxa diz que 5ª temporada foi a mais 'família' e ainda tem muito para explorar
Bia Feres, Dany Hypolito e Vinicius D'black disputam a final nesta 4ª
A apresentadora Xuxa Meneghel, 56, terá a missão de comandar mais uma final do reality Dancing Brasil (Record), na noite desta quarta-feira (11). O vencedor leva para casa a bolada de R$ 500 mil, e o professor (a) um carro 0Km.
Estão na decisão o cantor e compositor carioca Vinicius D’black, 34, a atleta e apresentadora do Rio de Janeiro Bia Feres, 31, e a atleta paulista da ginástica Dany Hypolito, 34. Para Xuxa, os três têm características bem marcantes que podem fazer qualquer um deles levantar o troféu.
“Bia se desafia, não quer decepcionar. Forma um casal lindo [com o professor Paulo Victor]. A
Dani e o Marquinhos são o casal sorriso. Ela é muito competitiva e não suporta errar. Tem um corpo de ginasta que a faz sofrer em algumas danças”, avalia Xuxa.
Ela ainda completa sobre D’black e a professora Carol: “Ele achava que iria se dar bem, pois a dança é uma coisa que o corpo dele já conhecia, mas viu que não é assim. Tem medo de fazer feio para sua parceira, que acredita muito nele. Todos podem acertar e ganhar.”
Na dinâmica do episódio derradeiro, os finalistas da quinta temporada do Dancing Brasil dançarão dois ritmos. O público votará, pelo site R7.com, no melhor da noite. A final contará com uma banda ao vivo e com todos os participantes da temporada.
Para Xuxa, essa temporada foi a mais “família”. “O fato de ser um formato onde as pessoas têm que se desafiar a cada dia, se superando, dá um toque diferente em todas as temporadas, mas nessa, em especial, as estrelas foram mais amigas e torceram pelos colegas. Acredito que não teremos outro time tão ‘família’ como esse”, opina.
Para a Rainha dos Baixinhos, toda temporada é especial. Essa já é a quinta. “Um programa ao vivo, com tanta gente envolvida, é um aprendizado a cada dia. O Dancing é uma atração com muita emoção, um desafio constante”, define.
Se depender dela, ainda haverá muito fôlego para o reality. “O Dancing é o programa mais bonito da TV brasileira. Vou amar estar à frente dele por muitos anos. Quero que se perpetue por muitas temporadas, muitas mesmo. Tem muita coisa para explorar e muitos artistas para se desafiarem”, completa a apresentadora, que já tem quase 40 anos de TV.
FINALISTAS LEMBRAM MOMENTOS
Para o cantor e compositor Vinicius D’black, o que pode explicar o motivo de ele ter chegado ao último programa com a chance de ser campeão é o fato de nunca ter baixado a cabeça, mesmo com alguma desaprovação da equipe de jurados —formada por Fernanda Chamma, Jaime Arôxa e Paulo Goulart Filho.
“Nunca desanimei, usei as críticas dos jurados para melhorar e busquei incentivar todos os meus amigos de competição a se superarem. Fazendo isso recebia mais incentivo deles e me fortalecia”, avalia.
Ele lembra que o seu começo foi arrasador, já que conhecia a primeiro ritmo, o samba. “A partir da segunda semana foi muito difícil para mim, e depois que fui passando comecei a melhorar. Mas o melhor momento de todos foi na semifinal quando levamos nosso primeiro triplo 10”, diz o artista, que revela sair da competição ‘com um corpo novo e uma mente renovada’.
Ginasta desde criança e acostumada a ter coreografias em suas apresentações em competições de alto nível, Dany Hipolito traça um paralelo entre os sentimentos envolvidos no Dancing e na sua profissão.
“Foi igual na ginástica. É preciso controlar a ansiedade nas duas áreas. Quando você atropela a etapa algo dá errado no meio do caminho. No Dancing, em uma semana, você pode ir de um triplo 10 até uma zona de risco”, analisa.
Outro fator que surpreendeu Dany foi o carinho do público, que nessa temporada ajudou a eleger os vencedores por meio de votação. “Só tenho a agradecer quem vota. Em nenhum momento entrei achando que seria fácil. Apesar de ter memória corporal, é diferente quando precisamos entender ritmos complicados”, conta.
Para ela, os três finalistas entram na decisão com condições semelhantes. Qualquer um pode se sagrar campeão. “Nosso ritmo é parecido. Todos têm um favoritismo. Não depende só da gente. Se depender do meu professor [Marquinhos] estamos bem, já que esta será a terceira final dele”, comemora.
A atleta e apresentadora Bia Feres está adorando o momento em que vive, já que “é um sonho poder disputar a competição”. “O programa é mágico. Até agora não estou acreditando que cheguei à decisão. Todo mundo estava forte. Eu fiz de tudo o que podia, dei meu 100% em cada dança.”
Assim como os colegas, para Bia não há rivalidade, já que ambos são amigos dela. O que fica para a atleta são os momentos de superação e de emoção no reality. “O momento mais gratificante foi quando dançamos ao som do filme ‘Ghost’. Tiramos um triplo 10, foi sentimental e as pessoas falaram que choraram junto comigo”, relembra.
DORES e CONTUSÕES
Definitivamente, não foi fácil chegar à final do Dancing Brasil. Os competidores tiveram de suar para enfrentar dores, desafios e até fraturas.
Logo no começo da competição, a atleta e apresentadora Bia Feres quebrou três costelas. Só que ela não avisou para ninguém o que havia acontecido. “Esse momento foi o mais difícil. Três costelas quebradas e ainda torci o pé. Sentia dor, claro, mas a minha vontade de estar ali é maior do que a dor. Eu poderia ter escolhido faltar, existe essa opção, mas quis dançar todas as danças”, relembra.
Já o cantor e compositor Vinicius D’black revela que seu maior desafio foi a postura. “A maior dificuldade que eu tenho ainda é a minha limitação corporal, eu não consigo encostar a mão no dedo do pé (risos), além de muitas outras coisas que eu não faço”, comenta.
Para ele, estar na final é um presente e resultado de muito ensaio, treinos e barreiras superadas. “A gratidão de estar participando me deu muita alegria, mesmo com dor no corpo nunca perdi o sorriso. A fé em Deus me ajudou muito, quando não tinha mais forças para dançar ficava orando internamente: ‘Deus me trouxe aqui por um proposito, fique firme que você vai conseguir’”, finaliza.
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