Carol Castro vê papel em 'Órfãos da Terra' como um dos mais desafiadores de sua carreira
Atriz iniciou romance com o ator Bruno Cabrerizo durante a trama
A novela “Órfãos da Terra” (Globo) chega ao fim nesta sexta-feira (27), e a atriz Carol Castro, 35, já faz o balanço de sua personagem, a controversa Helena Torquato, como um dos papéis mais desafiadores de sua carreira. Segundo a atriz, uma pessoa do bem, apesar de alguns telespectadores pensarem o contrário.
“Helena sempre foi altruísta. Estava em um momento sensível e carente após a morte do marido e transferiu isso para o Elias (Marco Ricca), alguém que a tratou bem e deu atenção”, reflete a atriz, que, na trama, se envolveu com um homem casado após perder o marido na Guerra da Síria.
Na avaliação de Castro, sua personagem nunca concordou em ser “a outra” e, por isso, ela insistia para que Elias se decidisse com quem ficar. “Ela não queria um homem pela metade. Merecia ser completa. Não merecia essa relação. Nem ela, nem Missade (Ana Cecília Costa), nem Elias”, afirma.
No final, Helena conseguiu seu final feliz, com o perdão de Missade e um novo amor: o libanês Hussein (Bruno Cabrerizo). “Ela encontrou um cara que realmente gosta dela, a trata como ela nunca foi tratada na vida. Acho que ela merecia isso. Helena sempre foi uma pessoa boa, que apenas se confundiu.”
O novo casal deu tanto certo que Carol Castro e Bruno Cabrerizo, 40, levaram o romance das telinhas para a vida real. “A gente está se conhecendo. Sem rótulos, deixando a vida acontecer. No trabalho, somos grandes amigos. O Bruno é muito profissional, centrado e sério”, comenta a atriz.
OUTROS TRABALHOS
Apesar do fim de “Orfãos da Terra”, o público poderá ver Carol Castro nos cinemas ainda este ano. Ela estará no longa “O Juízo”, de Andrucha Waddington, com roteiro de Fernanda Torres. Nomes como Fernanda Montenegro, Lima Duarte, Felipe Camargo e Criolo também integram o elenco do filme, que deve ser lançado em dezembro.
“Foi um grande desafio para mim porque é um suspense espírita, como o Andrucha gosta de colocar.”
Em agosto, Castro foi premiada como Melhor Atriz Coadjuvante no 47º Festival de Cinema de Gramado pela atuação no filme “Veneza”, de Miguel Falabella, em que interpretou uma prostituta. Na época das gravações, sua filha, Nina, tinha apenas seis meses. A atriz viajou com ela para as filmagens no Uruguai e na Itália.
“Foi um papel tão forte... Mudar de país com uma criança de seis meses, começando introdução alimentar, foi uma saga. Levei panela elétrica para o quarto para cozinhar os legumes… Era um cheiro de brócolis eterno [risos]. Eu também tirava muito leite e andava com isopor para todo lado. Foi bem intenso. Sair de Gramado com um Kikito realmente foi o presente máximo que eu poderia ter recebido.”
Ganhar um prêmio logo após ter se tornado mãe foi simbólico para a atriz. Ela conta que buscava se reencontrar como ser humano e como mulher. “A Madalena me ajudou a me reencontrar com o feminino. Quando você se torna mãe, se deixa um pouco de lado, foca na criança e, neste ciclo, a personagem me ajudou a encontrar um furacão que eu nunca soube que tinha dentro de mim. Foi muito importante”
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