Após papel em 'Jesus', Pedro Lamin será jogador de futebol nos cinemas
Antes de atuar, o ator jogou futebol profissional por cerca de 14 anos
Aos 22 anos, Pedro Lamin recebeu de um colega de quarto a proposta que transformaria sua vida. Ele foi convidado para interpretar Aladim em uma peça de mesmo nome, que estrearia em Manaus. Agora, sete anos depois, com trabalhos na TV, no teatro e no cinema, ele avalia que ter topado o papel foi a decisão mais acertada de sua vida.
A sensação de pisar no palco pela primeira vez ainda é fresca em sua memória, já que, até os 21 anos, nunca havia ido ao teatro. “Eu me senti muito livre. Nunca soube que podia atuar. Hoje, acho que não sei fazer nada melhor.”
Lamin aguarda com ansiedade a estreia do filme “O Último Jogo”, coprodução entre Brasil, Argentina e Colômbia, rodada no ano passado e que deve chegar aos cinemas em dezembro. Nele, o ator vive o protagonista, Califórnia, craque de um time de futebol. E a temática do longa não lhe é estranha: Lamin jogou futebol profissional por 14 anos.
Pedro também prestou vestibular para direito e jornalismo, mas optou por se dedicar à dramaturgia. Mineiro, foi criado em Petrópolis (RJ), onde iniciou seus estudos de atuação no NuEspaço, em 2012, após sua primeira experiência no palco.
No currículo, tem “Justiça” (2016), “Sob Pressão” (2017) e “Sete Vidas” (Globo, 2015), entre outras produções. Seu personagem mais recente foi Isaque, na novela “Jesus” (Record), no qual atuou ao lado do amigo Dudu Azevedo.
Mas o ator diz que o cinema é seu grande amor. “O teatro é como se fosse minha mãe. A TV é como uma namorada que vai e volta. E o cinema é uma paixão platônica, que não nego nunca”, define.
Fora das telas, as paixões são os jogos de tabuleiros, como o Catan, e os esportes. Se não está jogando futebol ou futevôlei, está na água praticando bodysurfing. "Meu avô é marinheiro, então fui criado muito perto do mar. Adoro a natureza e tenho uma relação muito forte com ela", conta Lamin, enquanto descreve outros de seus hobbies, como tomar banho de cachoeira e praticar yoga com amigos.
Para o futuro da carreira, Pedro Lamin sonha em fazer alguns papéis, como interpretar o piloto Ayrton Senna, que correu em uma competição de kart ao lado de seu pai, Paulo Sant’Anna, em 1981. "Sempre admirei a concentração e entrega de Ayrton, algo típico de um ariano, que também é meu signo. É típico de Áries querer melhorar e se aperfeiçoar sempre", diz.
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