Televisão

Canal Brasil exibe mostra de filmes de 1968, o ano que não terminou

Longas foram fundamentais para a história da sétima arte no Brasil

Cena do filme "Copacabana Me Engana"
Cena do filme "Copacabana Me Engana" - Divulgação
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Descrição de chapéu Agora
Vivian Masutti
São Paulo

​Conhecido como o ano que não terminou, por ter sido palco de revoluções políticas, culturais e sociais que transformaram o Brasil e o mundo, 1968 foi também um momento decisivo para o cinema brasileiro.

Para relembrar as produções lançadas há exatos 50 anos, o Canal Brasil exibe um especial com filmes nacionais daquele ano, todas as segundas-feiras, a partir das 19h30.

Antes de cada sessão, o jornalista e crítico Rodrigo Fonseca recebe um artista envolvido na produção para uma entrevista. Na próxima semana, quando vai ao ar "O Bravo Guerreiro", de Gustavo Dahl (1938-2011), a entrevistada será Maria Lucia Dahl, ex-mulher do diretor.

Artistas até hoje em ação também participarão do programa, como Domingos Oliveira, de "Edu, Coração de Ouro”, e Othon Bastos, de “Capitu”. “Tempo de vertigem, 1968 semeou um cinema de observação comportamental muito rico, em que o sexo era uma arma de afirmação de liberdade e até de identidade”, avalia Fonseca.

“Havia ainda os filmes que apostavam no riso como estratégia de desmanche das lógicas institucionais, combatidas pelas vias do deboche”, completa Fonseca , citando “O Bravo Guerreiro” como “manifesto do desespero”, “Lance Maior”, um “balanço ético da juventude” e “O Bandido da Luz Vermelha”, “experimento tropicalista”.


CONFIRA FILMES DA "MOSTRA CINEMA DE 68"

9/7
“O Bravo Guerreiro” 

Dir.: Gustavo Dahl
Miguel Horta (Paulo Cesar Pereio), jovem deputado da oposição, decide mudar de partido para se infiltrar no governo. Ele logo percebe que será preciso tomar atitudes muito mais drásticas para realizar seu sonho

16/7
“Copacabana me Engana” 

Dir.: Antônio Carlos da Fontoura
Retrato da burguesia da zona sul carioca dos anos 1960. Marquinhos (Carlo Mossy) é um jovem alienado, envolvido em farras e bebedeiras. Ele começa a namorar Irene (Odete Lara), que se sente entediada com a imaturidade do rapaz e acaba se envolvendo com Alfeu (Paulo Gracindo)

23/7                                                                                                                                                                                 “Edu, Coração de Ouro” 
Dir.: Domingos Oliveira
Pelas ruas de Ipanema, o simpático Edu (Paulo José) vive divertidas histórias ao se envolver com as mais diferentes mulheres. Até que conhece a misteriosa Tatiana (Leila Diniz)

30/7
“Fome de Amor” 

Dir.: Nelson Pereira dos Santos
Mariana (Irene Stefânia) é uma brasileira que mora em Nova York. Ela se casa com Felipe (Arduíno Colassanti), volta para o Brasil e logo percebe que o marido é um mentiroso quando o casal Ulla (Leila Diniz) e Alfredo (Paulo Porto) aparecem na ilha que Felipe dizia ser sua

6/8
“Lance Maior” 

Dir.: Sylvio Back
Mário (Reginaldo Faria) é um bancário e estudante universitário que vive greve no emprego e uma crise pessoal. Ele não consegue se decidir entre Cristina (Regina Duarte), rica e liberal, e Neusa (Irene Stefânia), militante política

13/8
“Capitu”

Dir.: Paulo Cézar Saraceni
Namorados de infância, Bentinho (Othon Bastos) e Capitulina (Isabella Campos) levam uma vida tranquila depois de casados. Até que ele começa a desconfiar da postura da amada 

Agora
Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem

Últimas Notícias