'Carinha de Anjo' termina nesta noite com mensagem de esperança ao público
Novela infantil do SBT teve bons índices de audiência em um ano e meio no ar
Após um ano e meio de histórias alegres e tristes, chega ao fim, nesta noite, a novela "Carinha de Anjo” (SBT). A trama revelou a carismática atriz Lorena Queiroz, 7, que foi responsável pelas cenas mais meigas. Sua relação com o pai, Gustavo (Carlo Porto), e com a madrasta, Cecília (Bia Arantes), ganhou destaque.
"O sucesso do trio junto ao público se deve a um conjunto de fatores, entre eles uma escalação perfeita de elenco, atores dedicados e talentosos, além de direção e preparação impecáveis. Isso tudo só faz o texto crescer”, afirma a autora Leonor Corrêa, que não dá detalhes de como será o final da trama. "Só posso garantir que será emocionante."
A certeza é que eles estarão juntos, já que a união foi uma das marcas da novela. “"A mensagem da história, de valorizar os sentimentos positivos, foi clara. O elenco, a direção, meus colaboradores e eu sempre recebemos o retorno de que a novela contribuiu para que o público refletisse, para ajudá-lo a conduzir suas relações pessoais", diz Leonor.
Já outros personagens não têm um futuro tão promissor. O vilão Leonardo (Daniel Alvim), que fez de tudo para prejudicar Gustavo e sequestrou a pequena Dulce, continuará em seu mundo de rancores. "É o clássico vilão, que está colhendo o que plantou com inveja, egoísmo e ganância. Eu acho difícil que possa mudar depois de perder tantas oportunidades de virar um homem de bem", revela a autora.
O folhetim gerou boa audiência ao SBT. Com médias entre 9 e 10 pontos, a novela deixou a emissora constantemente em segundo lugar no Ibope (cada ponto equivale a 72 mil domicílios na Grande São Paulo).
Especialistas em conteúdo de televisão falam sobre os motivos do sucesso. "A história extrapolou a TV. O Vlog da Juju no YouTube, por exemplo, beira 1,5 milhão de inscritos. O SBT usou bem o conceito de multimídia", afirma Julio Cesar Fernandes, professor de comunicação da Faculdade Cásper Líbero.
Fernandes ainda ressalta a trama, leve e voltada para toda a família, fator também lembrado pelo pesquisador de TV Francisco Machado. “Foi uma história bonita, bem escrita e bem costurada, que respeitou a inteligência das crianças."
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