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'As Aventuras de Poliana' conquista público e bate recordes no SBT

Autora conta os segredos da boa fase da novela e faz balanço

Atores da novela do SBT "As Aventuras de Poliana" posam lado a lado
Atores Sophia Valverde , a Poliana, com Igor Jansen, o João - Lourival Ribeiro/SBT
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Leonardo Volpato
São Paulo

Tanto pensamento positivo valeu a pena. A novela infantojuvenil do SBT “As Aventuras de Poliana” elevou a audiência da emissora e conquistou recordes. A trama, escrita por Íris Abravanel, tem média de 15 pontos no Ibope desde a estreia, em 16 de maio, e está na vice-liderança do horário. 

O maior índice até aqui foi no capítulo do dia 5 de junho, quando a novela alcançou a marca de 17,2 pontos de média e 18 pontos de pico. O registro foi o maior de uma novela do SBT em dez anos, perdendo apenas para a reprise de “Pantanal”, em 2008. 

Para a autora, não há fórmula mágica para a boa fase. Porém, ela afirma que a trama está no caminho certo. “Não tenho dúvidas de que todos estavam sedentos por momentos de descontração e convivência familiar neste tempo de individualismo da era tecnológica”, opina. “As novelas do SBT, assim, propiciam diálogos atuais entre filhos, pais, tios e avós. Isso tem sido muito gratificante: a família reunida para desfrutar uma programação saudável, que desperta esperança em um mundo conturbado”, diz.

Não é de hoje que as novelas infantis do SBT dão o que falar. A faixa de horário já possui um público fiel. Exemplos de sucesso não faltam. Antes de “Poliana”, “Carrossel” e “Cúmplices de um Resgate” já rendiam números bons para o canal. “Felizmente, nossas novelas têm caído nas graças do público. Nossos temas são atuais e falam de união e harmonia. O carinho só nos estimula e nos dá mais responsabilidade”, analisa a autora.

“As Aventuras de Poliana” teve um grande investimento do SBT, que apostava desde o início em seu sucesso. Por conta disso, decidiu-se que ela teria cerca de 500 episódios, ou seja, que permaneceria no ar por ao menos dois anos. E se depender de Íris e da resposta do telespectador, pode ser que fique ainda mais.

“Devemos pensar que, em dois anos, as crianças crescem. E rápido! Por isso, é bom irmos adequando a história ao crescimento delas. Estamos preparados. Se o público desejar, podemos seguir com ‘As Aventuras de Poliana’ na adolescência. Seria um desafio, mas eu e minha equipe estamos prontos para enfrentá-lo.”
 

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