CCXP: Fresno completa 22 anos e recorda shows em locais que 'fediam a xixi'
Pequena Lô também participou do palco Creators neste sábado
Os integrantes da banda de rock Fresno celebraram neste sábado (22) os 22 anos da banda com uma participação especial na CCXP Worlds 21, que mais uma vez acontece em formato virtual por causa da pandemia. No palco Creators, o quarteto conversou com o apresentador Ed Gama, e voltou a dizer que sonha fazer parceria com o cantor Alceu Valença, 75.
Os músicos, que já falaram em outras ocasiões sobre a admiração que têm por Alceu Valença, compararam o músico à banda de heavy metal britânica Black Sabbath. "Ele foi o Black Sabbath do Brasil nos anos 1970. [A música] ‘Espelho Cristalino’ é Brasil, é rock demais, a mistura rolando ", diz Thiago Guerra, baterista do Fresno.
Os músicos também lembraram do início da carreira, quando começaram a tocar nos festivais de música da escola sem grandes pretensões. O vocalista, Lucas Silveira, diz que começaram a levar a sério a banda quando os amigos de outras escolas foram assistir aos seus shows em lugares que "fediam a xixi".
Lucas diz que teve a certeza de que a banda faria sucesso quando viu três homens abraçados e chorando, em um show com 70 pessoas, em 2002, em Porto Alegre. "Pensei que eles tinham se machucado [no show] e disseram: 'Cara essa música é muito linda’", lembra o vocalista.
Antes de a banda encerrar a participação, o vocalista tocou e cantou músicas de abertura de séries de mangá, como "Cavaleiros do Zodíaco" e "Power Rangers"
Quem também passou pelo painel foi a humorista e influenciadora Pequena Lô. Ela contou para Ed Gama que começou a fazer vídeos para a internet quando ainda cursava a faculdade de psicologia "para me distrair, mas começou a ficar mais sério. A explosão [nas redes sociais] aconteceu em 2020 quando me formei"
Considerada um dos grandes eventos de cultura pop no Brasil, a CCXP terá neste ano 60 horas de conteúdo disponível pela plataforma do evento neste sábado e no domingo (5). Em 2020, o evento chegou a ter 150 horas de conteúdo, mas agora estará com um nível mais elevado, segundo Roberto Fabri, CCO da Omelete Company, empresa organizadora e idealizadora da CCXP.
Com isso, a organização espera ter um aumento de aproximadamente 20% no número de acessos na comparação com 2020. Na ocasião, 3,5 milhões de pessoas participaram do festival, com um alcance em 139 países e cerca de 30 milhões de visualizações. "A gente diminuiu o volume de conteúdo para priorizar a qualidade", afirmou Fabri. "Realmente o filé do filé".
Neste ano, é possível assistir gratuitamente à programação. Entretanto, há a opção de comprar ingressos por R$ 50, que permitem uma experiência ampliada. As principais empresas da indústria audiovisual, como Warner, Sony, Paramount, Netflix, HBO Max e Amazon Prime, confirmaram participação e devem promover lançamentos.
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