The Division 2 é lançado três anos após 1º, com escala real, servidores locais e melhor endgame
Nick Scurr, produtor do jogo, contou detalhes do lançamento da Ubisoft
Nick Scurr, produtor do jogo, contou detalhes do lançamento da Ubisoft
'Tom Clancy's The Division 2' Divulgação
Para garantir a ordem em Washington, uma equipe de agentes precisa combater facções que ameaçam a vida que restou na cidade. Essa é a premissa de "Tom Cancy’s The Division 2", que chega às lojas pela Ubisoft nesta sexta-feira (15), três anos após o lançamento do primeiro jogo.
Nick Scurr, que integra o time de produtores do game, esteve no Brasil para divulgar o lançamento e contar detalhes da novidade. Uma delas é que, frente ao sucesso do primeiro jogo no Brasil – o país é o 7º com mais jogadores, uma fração de 620 mil dos 20 milhões mundiais – o novo jogo terá servidores locais e DLCs (conteúdos pós game) gratuitos.
“Fizemos muitas melhorias em termos de arrumar bugs, erros e estruturas. O jogo está com certeza mais estável”, afirma Nick. “O que eu mais queria mudar em relação ao primeiro era o endgame e as missões extras, acrescentando novas facções e diferentes inimigos. [...] Focamos muito no final do jogo. Há muito conteúdo diferente e posterior”, adianta.
No endgame, o jogador poderá escolher entre três especializações para seu personagem, cada uma com armas e habilidades diferentes. Também conhecerá uma nova facção e enfrentará a Zona Cega, onde o objetivo é sair vivo e captar equipamentos, sem ser roubado por outros jogadores.
Foram dois anos e uma equipe com centenas de pessoas para desenvolver a nova história do RPG eletrônico. Segundo Nick, a principal mudança do jogo vem da experiência do jogador com o cenário e ambientação, que passam de Nova York para Washington. D.C.
“Washington é uma cidade mais variada e não tem arranha-céus como Nova York. Tem parques e vários pontos de referências que vemos na TV e nos filmes, e que podem ser explorados”, diz. “Se os agentes vão reconstruir o país, têm que começar por aqui”.
Ele conta que foram analisadas as anatomias de desastres durante o período de pesquisa e que o jogador perceberá marcas de temporalidade em simples detalhes, como uma árvore de Natal sendo vendida em um supermercado. “Queríamos criar com realismo o que realmente acontece em uma situação como aquela. Sem o caminhão de lixo funcionando na cidade, por exemplo.”
Um dos pontos explorados foram as variações de luz dentro e fora de cada ambiente. “Queríamos que os jogadores realmente sentissem o calor e exploram isso nas missões, porque parte delas é buscar águas e suprimentos para civis ainda vivos na cidade. E é diferente, os efeitos climáticos se alteram, há tempestades”, diz.
Com mais autenticidade, o jogo também é feito em escala real, diferente do primeiro, e por isso “se você for andar da Casa Branca ao Monumento, terá a mesma passagem do que a realidade.”
“Mandamos pessoas para Washington no verão para ver como era a cidade, a decoração da época, como a chuva se parece”, explica.
O cenário avançado permite uma variedade diferente de armas, proteções, habilidades e caracterizações dos personagens. “Há pistolas, espingardas, lançadores químicos e até drones. E cada habilidade ou arma tem diferentes versões. Com os drones, por exemplo, dá para assaltar, atacar ou ajudar amigos.”
“Há a chance de criar o seu próprio personagem, escolher entre homens e mulheres, e mudar detalhes como os olhos, colocar tatuagens, roupas, barbas, cabelo… Há várias coisas para que o jogador se conecte com o personagem.”
Tudo isso é necessário, uma vez que as ameaças também estão maiores. Saqueadores itinerantes, extremistas e até agentes traidores se aproveitam do caos em "The Division 2", dando espaço para a anarquia e a instabilidade. Para sobreviver e completar as missões, é preciso coletar loots e ir melhorando o personagem a cada missão.
Ao todo serão três histórias lançadas ao longo de 2019, e Nick garante: “Adicionaremos novas missões, mapas, modos de jogo e muitas especializações.”
“São três facções criminosas que você lutará contra. Mas, completando as missões, nem tudo estará resolvido. Novas facções podem surgir, organizações avançadas e muito mais. Há muito conteúdo vindo por aí.”
"Tom Clancy's The Division 2" será lançado nesta sexta-feira (15) para PC, PlayStation 4 e Xbox One. Logo após o lançamento, a atualização Tidal Basin será lançada já com a base de operações da Pata Negra (facção do endgame). Depois disso, virá a raid Operation Dark Hours.
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