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Música

Justiça dos Estados Unidos reabre processo do 'bebê do Nirvana' por pornografia infantil

Tribunal anulou decisão anterior, que afirmou que prazo de prescrição foi excedido

Spencer Elden, bebê de 'Nevermind', que processa Nirvana - Instagram/#spencerelden
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Reuters

Um tribunal de apelações dos Estados Unidos reabriu nesta quinta-feira (21) um processo que acusa a banda de rock Nirvana de publicar pornografia infantil ao usar a fotografia de um bebê de quatro meses nu na capa do álbum "Nevermind", de 1991.

Os juízes anularam a decisão de um tribunal inferior que afirmou que Spencer Elden, o bebê retratado na capa, esperou muito tempo para abrir o processo contra a banda e excedeu o prazo de prescrição de 10 anos.

O tribunal não abordou se a capa do disco constitui pornografia infantil. "A questão de saber se a capa do álbum 'Nevermind' atende à definição de pornografia infantil não está em questão neste recurso", escreveu o tribunal.

"Este revés processual não muda nossa visão", disse o advogado do Nirvana, Bert Deixler. "Defenderemos este caso sem mérito e com vigor e esperamos ganhar."

Representantes de Elden não responderam aos pedidos de comentários sobre a decisão.

Elden, agora com 32 anos, processou pela primeira vez a banda e a gravadora Universal Music em 2021, acusando-os de explorá-lo sexualmente por meio de sua representação e de causar-lhe danos pessoais contínuos.

Outros réus incluem os membros sobreviventes do Nirvana, Dave Grohl e Krist Novoselic, a viúva do falecido vocalista Kurt Cobain, Courtney Love, e o fotógrafo Kirk Weddle.

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