Tina Turner vende seus direitos musicais à gravadora BMG: 'Legado musical'
Cantora diz que está certa de que seu legado está 'em mãos profissionais'
A lendária cantora americana Tina Turner, 81, vendeu seus direitos musicais à BMG, tornando-se a mais recente artista a monetizar seu extenso legado. O anúncio foi feito pela própria gravadora nesta quarta-feira (6).
Os termos do acordo não foram revelados. No entanto, a BMG anunciou que ele inclui parte das gravações e dos direitos autorais em posse da artista, assim como os direitos relacionados, nome e imagem.
Turner vendeu mais de 100 milhões de discos. A Warner Music continuará sendo a gravadora da ganhadora do Grammy, confirmou a BMG.
"Assim como para qualquer artista, a proteção do trabalho da minha vida, meu legado musical é algo pessoal", disse Turner em um comunicado divulgado pela BMG. Ela afirma que está "segura" de que seu trabalho está "em mãos profissionais e confiáveis".
O presidente da empresa, Hartwig Masuch, afirmou que a BMG se sente "honrada" de poder administrar os interesses de Turner, autora de clássicos como "What's Love Got To Do With It" e "Private Dancer". "É uma responsabilidade que nós levamos a sério e trabalharemos nisso de forma diligente", disse Masuch. "Ela é, pura e simplesmente, a melhor."
A venda faz parte do "boom" atual de compras de direitos musicais nos mercados financeiros que se sentem cada vez mais atraídos pelas lucrativas carteiras deste tipo de bem. Em muitos casos, as transações tiveram preços vertiginosos.
Bob Dylan vendeu seu catálogo completo por US$ 300 milhões (R$ 1,6 bilhão no câmbio atual) à Universal Music Publishing Group. Já Stevie Nicks de Fleetwood Mac vendeu a maioria do seu por US$ 100 milhões (cerca de R$ 550 milhões).
A BMG, que faz parte do conglomerado de meios Bertelsmannia, representa ou possui os direitos de celebridades como John Lennon e Ringo Starr, Mick Jagger e Keith Richards, Kurt Cobain e David Bowie. Novos anúncios são esperados para as próximas semanas.
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