Música

Indústria da música fará pausa em apoio a protestos raciais nos EUA

'Estamos do lado da comunidade negra', disse a Universal Music no Twitter

Manifestante com mensagem escrita nas mãos em protesto contra a morte de George Floyd
Manifestante com mensagem escrita nas mãos em protesto contra a morte de George Floyd - Eva Plevier-1°.jun.2020/Reuters
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Mike Davidson Mike Collett-White

As principais gravadoras farão parte da "Black Out Tuesday" nesta semana suspendendo negócios e trabalhando com comunidades para combater a desigualdade racial, depois que protestos eclodiram nos Estados Unidos por causa da morte de um homem negro, George Floyd, que estava sob custódia policial.

Vários artistas importantes também se manifestaram sobre a morte e as manifestações subsequentes, algumas das quais se tornaram violentas. "Estamos do lado da comunidade negra", disse a Universal Music no Twitter, com a hashtag #TheShowMustBePaused.

"O negócio da música no WMG não continuará como de costume", escreveu a Warner Records em sua conta, referindo-se ao Warner Music Group, adicionando que contribuirá para a ação ‘Black Lives Matter’ e outros grupos que lutam contra injustiça racial. A Sony Music fez um anúncio semelhante, enquanto a Interscope Geffen A&M, parte da Universal, disse que não lançaria nenhuma música nova nesta semana.

Em um memorando para a equipe no fim de semana, o presidente da Universal, Lucian Grainge, afirmou que a empresa está montando uma força-tarefa para trabalhar na melhoria de seu desempenho em inclusão e justiça social.

"Esta semana, mais uma vez, vimos as realidades mais dolorosas da nossa sociedade sobre raça, justiça e desigualdade trazidas –cruel e brutalmente– para a dura luz do dia", escreveu ele na nota, vista pela reportagem. Vários artistas importantes se juntaram aos protestos no fim de semana, incluindo Ariana Grande.

Reuters
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