Morta em 2011, cantora britânica Amy Winehouse voltará aos palcos na forma de holograma
Produtores esperam viajar o mundo com o espetáculo durante três anos
Fãs de Amy Winehouse, cuja morte em 2011 aos 27 anos de idade chocou o mundo da música, poderão vê-la nos palcos novamente na forma de um holograma. A informação foi divulgada pelo seu pai, Mitch Winehouse.
O show, que deve estrear em 2019, será criado pela mesma companhia que produziu turnês com hologramas para o músico Roy Orbison (1936-1988) e para a cantora de ópera Maria Callas (1923-1977). Produtores esperam viajar o mundo com o espetáculo durante três anos.
O holograma de Amy Winehouse será projetado no palco na frente de uma banda que acompanhará a voz de suas gravações originais.
Mitch Winehouse disse que todo o lucro da turnê será destinado à Fundação Amy Winehouse, criada após a morte da cantora para ajudar jovens que sofrem de dependência química e outros problemas.
“Fãs têm clamado por algo novo de Amy, mas, na verdade, não há nada novo” em termos de música, disse Mitch em entrevista. “Nós sentimos que essa seria uma maneira incrível tanto de Amy revisitar seus fãs por meio de um holograma como de arrecadar dinheiro para nossa fundação”.
Vista como uma das cantoras mais talentosas de sua geração, Amy Winehouse morreu de envenenamento por álcool em julho de 2011, em sua casa em Londres, aos 27 anos.
A cantora, conhecida por sucessos como “Rehab” e “Back to Black”, sofreu com problemas relacionados a bebida e drogas durante grande parte de sua carreira.
Para criar o holograma, a empresa BASE Hologram, responsável pelo projeto, contratará uma atriz para imitar os movimentos de palco de Amy Winehouse e concluirá a imagem com próteses e imagens geradas por computador. De acordo com o diretor executivo da empresa, Brian Becker, a tecnologia permite que a projeção se mova pelo palco.
“Faremos o melhor que pudermos em termos de honrar seu legado. Esta é uma celebração", disse Becker. O show deve ter duração entre 75 minutos e 110 minutos.
Mitch Winehouse reconheceu que pode ser difícil para ele assistir ao holograma, mas afirmou acreditar que sua filha aprovaria o projeto, especialmente porque vai ajudar sua fundação.
“O legado dela não é mais só sobre música”, disse. “O legado dela é sobre algo a mais. O legado dela é sobre ajudar jovens", concluiu.
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