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Música

Músicas de Roberto Carlos ganham vocal dos Raimundos e guitarra do Sepultura em DVD

Novo trabalho, 'RC na Veia', já está nas lojas e plataformas digitais

Alex Capela, Dudu Braga (ao fundo) e Roberto Carlos, no show
Alex Capela, Dudu Braga (ao fundo) e Roberto Carlos, no show - Giu Pera/ Divulgação
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Rio de Janeiro

Chegou a hora de as vovozinhas ouvirem metal e os metaleiros se renderem ao romantismo de Roberto Carlos. Com uma boa dose de humor, é assim que o músico Dudu Braga, filho do Rei, define seu novo trabalho: o DVD “RC na Veia”, já nas lojas e plataformas digitais.

O produto é resultado da gravação de um show da banda homônima, composta por Alex Capela (voz), Fernando Miyata (guitarra), Juninho Chrispim (baixo) e Dudu Braga (bateria), e oferece ao público releituras das músicas de Roberto Carlos com participação de artistas, até então, improváveis.

Digão, por exemplo, trocou a famosa “Mulher de Fases”, dos Raimundos, pela romântica “Esse Cara Sou Eu”. Convidado para tocar guitarra e ajudar no vocal, ele deu um novo fôlego à música de Roberto, que virou hit em 2012. “Trouxe músicos que não conheciam absolutamente nada de Roberto e criei uma releitura virgem das músicas do paizão”, diz Braga.

O vocalista da banda Cidade Negra, Toni Garrido, que passeia pelos ritmos reggae e soul, deu o seu toque à música “As Curvas da Estrada de Santos”. Já Rogério Flausino e a bagagem popular que traz do Jota Quest reforçam a mesma pegada que Roberto teve no final dos anos 1960 em “Não Vou Ficar”.

“Essa é uma música que o Tim Maia deu de presente para o paizão. Sempre adorei o som do Jota e meu pai tem essa linha do soul music.”

O guitarrista do Sepultura, Andreas Kisser, é outro improvável. Com ele, a banda aumentou o volume e a distorção em “Além do Horizonte” e “Não Vou Ficar”.

“O Andreas parecia uma coisa impossível, maluca. E a gente conseguiu fazer isso. Ele deu uma assinatura sensacional para o projeto. Conseguimos fazer as vovós ouvirem metal e os metaleiros ouvirem Roberto Carlos”, diverte-se Braga.

Satisfeito com o resultado final do DVD e do show, que já está em turnê pelo Brasil, o músico se surpreendeu com o retorno do público, dos colegas de profissão e do próprio Rei. “As pessoas curtiram muito, e o paizão acabou não mexendo em nada.”

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