Música

Gaby Amarantos lança clipe com Johnny Hooker: 'Não faço parceria só porque é tendência'

Direção é do grupo Os Primos, que trabalhou com cantor Luan Santana

Gaby Amarantos e Johnny Hooker participam de evento LGBT em Nova York
Gaby Amarantos e Johnny Hooker participam de evento LGBT em Nova York - Reprodução
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Beatriz Vilanova
São Paulo

Gaby Amarantos, 40, e Johnny Hooker, 31, lançaram nesta quinta-feira (27) o clipe da música “Corpo Fechado”, resultado da primeira parceria entre os cantores.

O vídeo gravado em São Paulo foi liberado  no YouTube nesta noite, e conta a história de dois amigos. “Fala sobre uma grande amizade e como um amigo pode ser uma entidade, que te salva de apuros, te limpa o corpo e te protege”, revela Amarantos.

“A mensagem que quisemos passar foi o quão importante é escolher bons amigos”, conclui a cantora. A produção, que faz parte do álbum “Coração”, de Hooker, também faz um paralelo com o cenário atual, o medo, a violência e os discursos de ódio, segundo o cantor.

Com uma estética colorida, abusando das trocas de roupas e das influências pop, o clipe é dirigido pelo grupo Os Primos, que já assinou clipes de famosos como Luan Santana, Pabllo Vittar, Preta Gil e Simone e Simaria.

A cantora já teve parcerias com Dona Onete, Fernanda Takai, Pato Fu e Gang do Eletro. “Procuro fazer parcerias com pessoas que eu admiro”, disse. Sobre a união com Hooker, ela afirmou que abriu um leque para se associar com pessoas que tenham histórias, e que não fez apenas para ganhar visualizações. 

“Eu não faço parceria só porque é tendência. [...] Sou a favor de ser conhecido por um outro público e levar seu público a conhecer um outro artista. Sou a favor dessa troca, da mistura e da identificação, independente da lógica mercadológica”, falou Amarantos. "Mas essa questão é bem legal na música brasileira, estão rolando muitas parcerias."

Com Hooker, ela afirma ter uma relação de amizade verdadeira, e que ficou contente com o convite para a parceria. “Ele é meu amigo, meu confidente, fazemos viagens… A gente pode contar um com o outro”, diz.

O cantor reafirma: “Eu admiro profundamente a trajetória desta mulher negra, que veio do Jurunas, levou a música do seu lugar para o Brasil e se tornou uma popstar. Eu chamei ela para participar desta música porque escrevi inspirado no Pará, que foi um lugar que sempre abraçou e apostou muito no meu trabalho.”

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