Música

Anitta terá R$ 2,8 milhões bloqueados pela Justiça por ação movida por ex-empresária

Cantora é acusada de não pagar multa por rompimento de contrato

Anitta no clipe "Indecente"
Anitta no clipe "Indecente" - Eduardo Bravin
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Fernanda Pereira Neves
São Paulo

A Justiça do Rio determinou, nesta segunda-feira (4), o bloqueio de R$ 2,8 milhões de Anitta como parte do processo movido por sua ex-empresária Kamilla Fialho. A defesa da cantora afirmou que juíza não poderia julgar o caso. 

O valor estipulado pela magistrada Flávia de Almeida Viveiros de Castro, da 6ª Vara Cível da Barra da Tijuca, corresponde à diferença da multa contratual cobrada pela empresária da K2L e o que Anitta alega ser seu crédito.

A quantia ficará em uma conta judicial até que sejam julgados os processos envolvendo as duas partes, que brigam na Justiça desde 2014. Fialho acusa Anita de não pagar a multa pelo rompimento de contrato e a cantora acusa a ex-empresária de desviar R$ 2,48 milhões, fato que ainda não foi comprovado.

Em julho de 2015, Anitta já tinha feito um depósito judicial de R$ 3 milhões, mas um segundo depósito deveria ter sido feito pela correção do valor, mas a cantora não o fez.

A defesa de Anitta chegou a mover uma ação de suspeição contra a juíza por não concordar com a decisão, mas os desembargadores responsáveis por julgar a ação entenderam que os atos julgados por Castro são válidos.

 

Anitta rompeu com a empresária em 2014 para assumir o comando de sua carreira. Na época, ela afirmou que adquiriu o conhecimento para gerenciar a carreira e sentiu a necessidade de trabalhar sozinha por não encontrar alguém em quem pudesse confiar de “olhos fechados”. 

Segundo o advogado de Fialho, o valor da causa pode passar de R$ 30 milhões, incluindo a indenização e o ressarcimento pelos ganhos cessantes.

A assessoria de imprensa da cantora afirmou que, segundo o advogado João Mestieri, que a representa, a juíza não poderia julgar o caso por ter uma arguição de suspeição sob análise da 9ª Câmara Cível. "Nesse caso, enquanto a imparcialidade da juíza é analisada pelos desembargadores, deveria ela se abster de atuar no processo, que encontra-se suspenso até que o tribunal decida a suspeição", afirma.


 

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